quarta-feira, 12 de março de 2014

Petrobras confirma tamanho de jazida no  Rio Grande  do Norte.  Expectativa   de um “pré-sal” no Nordeste                       

Fernando Brito  12 de março de 2014 | 21:44                              
Do AMgóes -  Opositores podem bufar a caminho do inevitável e previsível  haquiri, mas vai jorrar progresso à farta no pré-sal nordestino, ora se vai...                           
pitu
Nesta quarta, 12, a Petrobras deu maiores informações sobre o poço pioneiro escavado na área conhecida como 'Pitu'.
Os dados eram aguardados com expectativa porque aquela região corresponde, no litoral africano – de onde se separou há 200 milhões de anos, à plataforma continental da Nigéria, onde foram descobertas grandes acumulações de petróleo leve e com baixo teor de enxofre, o que torna o óleo adequado para a produção gasolina automotiva.
Não parece que tenha sido à toa a decisão de instalar no Ceará a refinaria Premium 2 da Petrobras, não é?
O óleo encontrado em Pitu é de grau médio (24º API. ), a mesma gradação encontrada no campo litorâneo de Ebok-Okwok, na Nigéria.
Mas diferentemente de lá, em grandes profundidades: 1.731 metros de lâmina d´água e 5.353  metros de profundidade total.
A espessura da camada de rochas-reservatório foi mais que promissora: 188 metros.
Ainda é muito cedo para qualquer conclusão segura, ainda mais com estes dados guardados debaixo de sete chaves.
Mas é sintomático que a Petrobras tenha se desfeito de um parte deste bloco, o BM-17 da Bacia Potiguar, conservando sua participação de 805 nos blocos contíguos.
Com o caixa apertado por seu imenso portfólio de investimentos, pode ter aliviado a carga de despesas do prospecto inicial e, ao mesmo tempo, permitindo que ele avance mais rapidamente com os aportes da BP e da Petrogal-Sinopec ( Portugal e China).
Um segundo poço começará a ser perfurado, assim que  for proposto à ANP um Plano de Avaliação da Descoberta para a área.

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