A vinda de médicos do exterior – e que a imprensa transformou todos em “cubanos” – para prestar atendimento básico à saúde no Brasil é bem vista por 76% dos membros da classe C e por 78% pelos representantes das classes D e E, revela pesquisa feita em dezembro pelo Instituto Datapopular e publicada hoje pelo jornal Brasil Econômico.
Como a matéria é restrita a assinantes, suprema ironia, você só pode lê-la no clipping do CRM (AQUI) de Pernambuco, um dos que mais se opôs ao programa.
Alguns dos dados da pesquisa:
91% defendem que os serviços de saúde devem ser gratuitos.
84% apoiam a distribuição gratuita de medicamentos.
80% acreditam que faltam médicos no país.
76% são favoráveis a vinda de médicos do exterior para atuar no SUS.
63% acham que R$ 10 mil (valor da bolsa do Mais Médicos) é uma remuneração adequada para o médico.
Os resultados são semelhantes aos da pesquisa CNT feita em novembro, com todas as faixas da população, que deu 84% de aprovação ao programa e 67% aos médicos estrangeiros.
O jornal puxa a pesquisa para seus efeitos eleitorais:
“Como toda política pública bem acolhida pela população, o programa Mais Médicos tende a gerar dividendos políticos eleitorais”, afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do Datapopular , que estende estes efeitos também para a candidatura de Alexandre Padilha, em São Paulo.
Aécio Neves e Eduardo Campos, mais cedo ao mais tarde, vão ter que assumir de que lado estão: com os CRM ou com o povão.
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