O neovendilhão Eduardo Campos e os
velhos entreguistas de plantão
Fernando Brito 27 de março de 2014
O implacável Zé Augusto, do blog Amigos do Presidente Lula, encontrou a chave do mistério da “conversão” de Eduardo Campos à obra de destruição da Petrobras.
É o seu novo guru, Jorge Bornhausen, daquele clã que deixa a Marina, agora, “encantada”.
Bornhausen nunca escondeu que defendia a venda da Petrobras.
Como ele não mudou, anda á cata dos que mudaram de lado, como fez com FHC nos anos 90.
Bornhausen sentiu o perfume da traição quando Eduardo Campos virou as costas a Lula.
Capaz até de ter lembrado daquela comédia “Trair e Coçar é Só Começar”.
E viu o potencial de Judas no rapaz.
Ele “evoluiu” rápido.
Pressionou a bancada do PSB a assinar a CPI da Petrobras.
Como bom covarde, hoje à noite estará na televisão, em dueto com Marina, atacando Dilma e dizendo que a empresa vale a metade do que valia há quatro anos.
Vale a metade para quem, cara-pálida, se de lá para cá entraram no patrimônio bilhões de barris de petróleo, navios, equipamentos?
Ah, o valor de mercado.
Valor de mercado só é essencial para quem quer comprar ou para quem quer vender.
É como a sua casa: valorizou no mercado ou desvalorizou é algo que só importa se você for vendê-la.
E a nossa casa Petrobras está no meio da maior obra de expansão de sua história.
Vai dobrar de tamanho em dez anos.
E aí, adeus conversinhas de privatização.
Eduardo Campos vai exibir, hoje, o seu cinismo covarde.
Vai cobrir Lula de elogios, como o beijo de Judas, e desancar o governo que o representa.
Eduardo Campos não deve ser assunto para Dilma.
É assunto para Lula, e não tarda.
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