Com Berzoini, enfim, Governo
dá sinal de vida
Fernando Brito 29 de março de 2014
As primeiras declarações do novo ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, parecem mostrar uma mudança de postura do Governo.
— Não há motivo para ficarmos na defensiva. Vamos para a ofensiva, vamos mostrar o que foi a Petrobras no governo Fernando Henrique (Cardoso) e o que é a Petrobras nos governos Lula e Dilma. Está claro que o interesse é eleitoral, não há qualquer interesse de investigação sério, disse a O Globo.
É isso aí.
Não porque os fatos não devam ser revelados, mas porque é a relação de cada governo com a principal empresa brasileira que ajuda a definir aquilo que se pretende: defender a empresa ou, simplesmente, fragilizá-la para que nosso petróleo possa ser entregue.
O jogo é muito bruto: só a valorização das ações da Petrobras na quinta-feira equivale – para que você tenha noção da especulação – R$ 14 bilhões, ou cinco vezes(AQUI)o que, segundo se alega, teria sido investido na refinaria de Pasadena.
Tudo isso com a soma entre a instalação da CPI e uma estranhíssima pesquisa do Ibope.
Ambas aceitas quase que passivamente.
E aceitar passivamente, na política, é quase sempre perder
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