247 - Em texto publicado nesta quarta-feira (10), a assessoria do Instituto Lula contesta o noticiário da grande imprensa que tenta criar irregularidades no pagamento das palestras do ex-presidente Lula. Intitulado "Mais factóides, má fé e preconceito de parte da imprensa contra um ex-presidente", o texto esclarece a criação do instituto e da empresa LILS Palestras e Eventos.
"Todos os compromissos públicos do ex-presidente – participação em conferências e congressos, encontros partidários, comícios e atos políticos – são divulgados à imprensa e no site do Instituo Lula, bem como sua intensa agenda internacional, que é sistematicamente ignorada pelos grandes meios de comunicação brasileiros, embora tenha grande destaque nos países por ele visitados. A imprensa também ignora as atividades Instituto em atividades de políticas públicas de combate à fome e pobreza, cooperação com a África e integração da América Latina", afirma a nota.
Mais cedo, através do Facebook, o perfil do ex-presidente postou um texto questionando a grande mídia. "Depois de boicotar e não informar sobre as atividades internacionais do ex-presidente e do Instituto Lula na cooperação de políticas públicas para o combate à fome e à pobreza, parte da imprensa brasileira erra ou mente sobre fatos simples. O Instituto Lula não é uma empresa, é uma entidade sem fins lucrativos ou verbas governamentais. Por que será que o Instituto Lula incomoda tanto parte da imprensa brasileira?", disse.
Abaixo o texto do Instituto Lula na íntegra:
Mais factóides, má fé e preconceito de parte da
imprensa contra um ex-presidente
Desde que encerrou seu período na presidência da República, em 1º de janeiro de 2011, o ex-presidente Lula pautou-se pela transparência em suas atividades políticas, profissionais e nos episódios que, embora na esfera particular, eram de interesse público. A tentativa de transformar estas atividades em escândalo, como tem feito parte da imprensa brasileira, é só mais uma demonstração de parcialidade, má-fé e preconceito em relação ao ex-presidente.
A criação do Instituto Lula foi amplamente divulgada, tratando-se de um centro de atividades voltadas para a cooperação com o desenvolvimento dos países africanos e para impulsionar a integração latino-americana. Em reportagem do jornal O Globo, de 3 de abril de 2011, o presidente do Instituto, Paulo Okamotto, informou que estas atividades seriam financiadas por meio de contribuições de empresas, da mesma forma como fazem, no Brasil e no mundo, instituições de ex-chefes de governo.
Para exercer o direito de trabalhar, Lula criou a empresa LILS Palestras e Eventos, que administra a participação do ex-presidente em palestras e conferências contratadas por empresas e entidades privadas – o que também é prática comum entre personalidades de grande destaque público, no Brasil e em todo o mundo. A criação da LILS e os seus objetivos também estão descritos na reportagem de O Globo de 12 de abril de 2011.
Quando teve diagnosticado um câncer na garganta, em outubro de 2011, o ex-presidente deu ampla divulgação, por meio de sua assessoria, tanto em relação ao diagnóstico quanto todas as etapas do tratamento. Desde então, a assessoria do Instituto Lula divulga os resultados dos exames de rotina feitos regularmente por Lula.
Todos os compromissos públicos do ex-presidente – participação em conferências e congressos, encontros partidários, comícios e atos políticos – são divulgados à imprensa e no site do Instituo Lula, bem como sua intensa agenda internacional, que é sistematicamente ignorada pelos grandes meios de comunicação brasileiros, embora tenha grande destaque nos países por ele visitados. A imprensa também ignora as atividades Instituto em atividades de políticas públicas de combate à fome e pobreza, cooperação com a África e integração da América Latina
Não há rigorosamente nenhuma novidade no noticiário referente à contratação de palestras, por meio da LILS, e de contribuições ao Instituto Lula por parte da empresa Camargo Corrêa – que já havia prestado tal informação ao jornal Folha de S. Paulo no dia 22 de março de 2013. O que existe é mais uma tentativa de escandalizar as atividades legais e legítimas do ex-presidente."
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