Mais uma vez, o papa bota pra quebrar
(Flávio Aguiar)
MAZUR/ CATHOLICNEWS.ORG.UK
Papa vincula a catástrofe climática à irresponsabilidade sociopolítica dos países mais ricos, que cultivam o descarte
Decididamente, hoje o papa é o político, no exercício de cargo executivo e dentre aqueles que têm maior projeção e aceitação na cena internacional, mais à esquerda no espectro ideológico. Já sei: alguém vai falar do Lula, mas este não esta em cargo executivo no momento. Vão invocar o Maduro e o Raul Castro, mas eles não têm a mesma aceitação. O Mujica tem aceitação, mas também não tem cargo no momento. O Putin não tem aceitação nem é de esquerda. Na China, melhor não falar. No deserto europeu, então, nem se fala… Estão aí o Tsipras e o Varoufakis, como se dizia antigamente, se virando mais do que bolacha em boca de velho (no tempo em que idoso era idoso e perdia os dentes aos 50 anos e dentadura era coisa de rico).
Enfim, nada se compara ao papa. Pode ter sido controverso no passado (supostas cooperações com a ditadura argentina ficaram ainda por comprovar), mas embora eu adore filmes como Meu passado me condena, concordo com o padre Viera que a história mais importante é a historia do futuro.
Confirmando sua posição no ranking, o papa acaba de lançar uma encíclica que deixou a direitona babando de fúria, como republicanos, Tea Parties, lobistas do carvão, do petróleo e quejandos nos Estados Unidos.
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