Recomenda-se aos advogados do Sr. Marcelo Odebrecht que levem ao preso do Dr. Sérgio Moro uma boa dose de passiflorina, se “Sua Prendocência” for interrogá-lo.
Porque, pelo tom da nota da empresa divulgada hoje pela empresa, a disposição do seu dirigente não será por “delação premiada”, mas por enfrentamento, mesmo com risco de punição vingativa.
Aliás, é um bom teste para como saber como reagirá o Dr. Moro diante de acusados que não se acoelham diante de suas ações.
Se conseguir adiar o julgamento ou manter a prisão diante do habeas-corpus impetrado no Tribunal Regional Federal, é possível que relaxe as prisões antes que o caso suba ao Supremo. Neste caso, a ação perderia seu objeto e não seria apreciada.
É impensável que se repita uma longa, imensa e injustificável detenção preventiva, como até agora.
Não apenas porque a Odebrecht é uma gigante como, também, porque, depois de um ano de investigação exposta na mídia, é difícil falar em algo “preventivo”.
Veja o tom da nota da Odebrecht publicada como matéria paga hoje nos jornais e verifique se a disposição da empresa parece ser a de sair pela tangente do “ah, eu deu porque o Alberto Youssef pediu”…
Comunicado Odebrecht – Operação Lava Jato
A Organização Odebrecht, em respeito a seus Clientes, Sócios, Investidores, Instituições Financeiras, Fornecedores, Usuários de seus Serviços, Amigos e Integrantes, expressa sua indignação com as ordens de prisão de cinco de seus executivos e de busca e apreensão em algumas de nossas empresas como resultado da 14a fase da Operação Lava Jato, ocorrida nesta última sexta-feira (19/06).
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