‘Lava Jato’: implodir construção Civil, Odebrecht à frente, para detonar volta de Lula em 2018
(do AMgóes)
A exemplo de 'neoespecialistas' em senso comum, juízes 'ad hoc' de internet, que ditam cátedra com inusitado furor nas redes sociais, o ilustre delegado federal da 'Operação Lava Jato' se apropriou da prerrogativa de interpretar(?) como 'ordem para a destruição de provas' uma mensagem lacônica do presidente da Odebrecht, preso na PF em Curitiba, elaborada na linguagem 'cifrada' de quem está acostumado a produzi-la, com 'códigos' pessoais, no cotidiano da administração de dezenas de empresas de seu conglomerado empresarial.
Alguém, minimamente experimentado nas lides negociais, cercadas por 'espionagens' de toda sorte, entregaria de mão beijada, ao próprio carcereiro, um documento qualquer que desse margem a uma bizarra autoincriminação? Ademais, a interpretação conclusiva sobre provas juntadas aos autos de um processo compete à esfera judicial(do juiz Moro às instâncias superiores), não raras vezes com elucidativos subsídios periciais , salvo em caso de evidência elementarmente inquestionável ou explícita admissão do denunciado.
Ao pinçar uma frase, interpretada fora do contexto em que está inserida e - o mais grave - levar referido conceito à publicidade, visando a repercutir e alicerçar a recorrente 'suspeição', o agente coercitivo(polícia) incorre em prevaricação(abuso de poder). Depreende-se, entretanto, que foi instituído um 'consórcio' entre PF, MPF e JF/PR, visando, nesse caso específico da 'Lava Jato', à construção de provas, ditas 'irrefutáveis', sob a égide 'barbosiana', advinda dos nebulosos marcos do 'Mensalão, com base na falaciosa 'teoria do domínio do fato', invocada para condenar o ex-ministro José Dirceu. Nesse indisfarçável conluio, como sempre, a direita retrógrada e antinacional, PSDB e sua camarilha entreguista à frente.
Oportuno recordar os votos, na AP 470, dos ministros Rosa Weber(“Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”) e Gilmar Mendes(“Não se torna necessário que existam crimes concretos cometidos”), ambos indefensavelmente ao arrepio do Estado democrático de Direito. Como já referido em variados textos sobre o tema aqui postados, o subreptício objetivo da 'Lava Jato' é, ao fim e ao cabo, alcançar o ex-presidente Lula, abortando, se exitosa a trama, sua eventual candidatura presidencial em 2018. Alguém acaso duvida?
EM TEMPO: punir sem condescendência corruptores e corruptos em nossas instituições, contumazes, até bem pouco, em fazer a festa com a malversação do dinheiro público; repatriar receitas sonegadas ao Erário e impunemente adormecidas em paraísos fiscais; taxar as grandes fortunas, construídas em solo pátrio à custa de vilipendiados trabalhadores; promover efetivas reformas socioconômicas que contemplem a cidadania, sem privilégios ou sinecuras; garantir um Brasil protagonista da nova ordem internacional em construção. Afinal, o melhor dos mundos para consolidar uma sociedade justa, com oportunidades para todos.
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