Cresce apoio a Pizzolato entre políticos e jornalistas italianos
(Miguel do Rosário)
A extradição de Pizzolato, comemorada euforicamente pela elite da Procuradoria Geral da República, subiu no telhado. / Josias de Souza, blogueiro do UOL, chegou a dizer que a “extradição de Pizzolato”, que dava como favas contadas, era “uma lição ao Brasil“. / Diante da avalanche de manifestações de políticos e intelectuais italianos em defesa de Pizzolato, a Justiça do país suspendeu sua extradição até, pelo menos, o dia 22 de setembro deste ano. / A perseguição à Pizzolato pela PGR brasileira é conduzida mais ou menos pela mesma turma (ou da mesma escola) responsável por dois teatros criminosos: o julgamento do mensalão e a Lava Jato, ambos eivados de arbitrariedades, excessos e mentiras. / Ambos são processos políticos e midiáticos, nos quais direitos de defesa foram criminosamente tolhidos, em nome de um objetivo escuso: derrubar o governo. / Manipulou-se a opinião pública, descaradamente, para criar uma atmosfera de linchamento político e moral. / Ministros do STF, inclusive os mais honestos, foram coagidos pela mídia a votar contra suas próprias consciências. / O jogo de pressões continuou na Itália. Com ajuda do Ministério da Justiça, tocado pelo “tucano” José Eduardo Cardozo, a PGR usou todo o seu poder para convencer o governo italiano a extraditar Pizzolato. Acenou-se até mesmo com negociações comerciais, para convencer as autoridades daquele país. Entretanto, na última hora,os advogados de Pizzolato conseguiram reverter o jogo e tem conseguido algumas vitórias. / Foi criada, na Itália, uma petição de políticos e intelectuais, pedindo que Pizzolato não seja extraditado ao Brasil, que já conta com mais de 2 mil assinaturas, inclusive de gente graúda no governo italiano, como a eurodeputada e primeira ministra negra da Itália, Cécile Kyenge. / O senador Luigi Manconi, do Partido Democrático (principal partido da esquerda italiana, e que detêm o poder Executivo) tem escrito(aqui) artigos e se articulado politicamente, pedindo que Pizzolato permaneça na Itália. / Será que os italianos estão começando a suspeitar que Pizzolato foi vítima de uma conspiração política criminosa, visto que não tinha acesso ao dinheiro do Fundo Visanet e, portanto, não pode tê-lo desviado?
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