O MP e o TCU vão transformar
critério contábil em
ganho real
para o verdadeiro Lobão?
Nada melhor para compreender a “onda das pedaladas” do que o registro(AQUI) da Folha de que o Congresso não apreciou, nos últimos 13 anos, nenhuma das contas presidenciais, embora a chamada da capa de seu site contenha malícia, ao citar exclusivamente Lula e Dilma, embora o não julgamento se estenda a Fernando Henrique Cardoso (em 2002) e até a Fernando Collor (1990, 91 e 92).
O TCU, um tribunal(supostamente) “técnico”, mas comandado por políticos(onde por acaso a 'tecnicidade exemplificando - de um 'ministro' como Guilherme Palmeira, faz algum tempo regiamente aposentado?), age com vagar apenas quando convém a seus desejos. E os desejos, vê-se na prática da administração, passam pela “boa conversa” política, não do atropelo com que, nessa terça(16), uma comitiva tucana fez ao ir pressionar o presidente do órgão a ratificar as posições de auditores e promotores que não têm nenhuma responsabilidade assumida com a população e muito menos com a necessidades de gestão de uma imensa máquina como é o Governo Federal.
Ao contrário, o que lhes garante a projeção que não têm é associarem-se à onda do “delenda Dilma” que a mídia e o comando do parlamento põe em prática.
E, caprichosamente, preparam a cesta de doces que o apetite de Eduardo Cunha e Renan Calheiros – dois cidadãos “abaixo de qualquer suspeita” – se prepara para devorar no Congresso, como têm feito, na base do “me entrega ou te devoro”, como mostrou com a crueza que falta aos jornais, o Tales Faria(AQUI), colunista do IG .
Em nome da “moralidade” de julgadores, preparam mais uma lista de favorecimentos reais a grupos e setores para quem tudo vira dinheiro e gratidão eleitoral.
O Lobão dos coxinhas é só um bobão. Os “Lobos Maus” da política tem fomes muito mais concretas do que os 15 minutos de fama que o pobre coitado conseguiu.
As contas dos governos, quando não podem lhes dar os doces, ficam no armário. Mas quando significam oportunidades de saciá-las, vão a toque de caixa.
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