sábado, 20 de junho de 2015

                                                            (Emanuel Cancella)

Sérgio Moro, um juiz a serviço da TV Globo e do PSDB             

Os principais interessados na Operação Lava Jato são o PSDB e as multinacionais do petróleo. Ambos clientes da esposa de Sérgio Moro....

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Advogada Rosãngela Moro(1ª à esquerda),  em reunião de trabalho
 com a cúpula do PSDB em Curitiba
A esposa do juiz Sérgio Moro, que está à frente da Operação Lava Jato, advoga para o PSDB do Paraná e para multinacionais de petróleo. A denúncia foi publicada no Wikleaks.

O fato já seria suficiente para inviabilizar a participação do juiz Moro no processo que apura a corrupção na Petrobrás (Operação Lava Jato).     O  Código de  Processo

 Civil,   em  seu artigo 134,   manda    arguir   o impedimento   e   a   suspeição    do  juiz:  “ IV- Quando nele   estiver    como   advogado da   parte   o   seu    cônjuge   ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta: ou na linha colateral   até  o   segundo grau”.
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Rosângela e Sérgio Moro, na premiação
 do jornal O Globo

Mais claro impossível. Ora, quem são os principais interessados na Operação Lava Jato, que afeta diretamente a Petrobrás? O PSDB e as multinacionais do petróleo, clientes da mulher de Moro! São eles os grandes beneficiados com essa Operação.

Na véspera da eleição presidencial, a Revista Veja estampou uma foto da então candidata Dilma, afirmando: “Dilma e Lula sabiam da corrupção na Petrobras”. A TV Globo repercutiu no Jornal Nacional. 

A capa da Veja – um panfleto pró-Aécio – e o noticiário da emissora de maior audiência (ainda que decadente) manipularam até o final e certamente conseguiram arrancar alguns milhões de votos da presidenta, embora não o suficiente para derrotá-la.

(...)
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Moro e o prêmio 'Faz Diferença', este ano, conferido pelo jornal O Globo
A TV Globo deu ao juiz Sérgio Moro o título de personalidade do ano. A TV Globo apoiou   e cresceu à sombra da ditadura, foi contra as eleições diretas e, no governo de FHC, na década de 1990, fez campanha pela privatização da Petrobrás, comparando a estatal a um paquiderme e chamando os petroleiros de marajás.


A Globo e o PSDB sempre defenderam a privatização da Petrobrás. O seu projeto de país tem sido derrotado nas urnas. Mas, por vias transversas, está sendo retomado. É o que aponta o projeto do senador do José Serra que retira a Petrobrás como operadora única do pré-sal e acaba com o regime de partilha, retornando ao pior modelo, que é o de concessão, instituído em 1997 pelo entreguista FHC.

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