sábado, 13 de junho de 2015


No Jô Soares, Dilma faz sua 

corrida de recuperação”


Fernando Brito                             
dilmajo
Assisti à entrevista de Dilma Rousseff no Programa do Jô Soares que, como já dava indicações, trata a presidenta com simpatia e delicadeza, sem que isso o impedisse de tocar nos temas espinhosos, mas – surpreendente: difícil o Jô se conter  – deixando sua entrevistada falar.
Levanta, até, a bola para isso. O que não deixa de ser uma espécie de “compensação” nestes tempos em que o jornalismo se tornou algo próximo dos inquisidores da Idade Média.
Por isso, nem abordo o vasto e correto conteúdo da entrevista, a que vocês podem assistir abaixo.
Dilma melhora muito quando perde um pouco da formalidade, permitindo que se torne mais compreensível, embora não seja e provavelmente jamais será, uma oradora ou uma contadora de “causos”.
Ela própria ressalta a eficiência da metáfora, da construção de imagens, na comunicação, mas não a pratica. Preocupa-se sempre com o rigor, a correção “técnica” e a coerência.
Somou pontos na sua longa e lenta “corrida de recuperação”  que, sabe ela, ainda tem muitas voltas e só termina em 2018, quando passa o bastão.
Seu esforço é o de chegar lá, não o de chegar já. 

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