quinta-feira, 11 de junho de 2015

Veja tentou criar "laranja do PT" com base em 
erro de digitação grosseiro(ou terá sido mesmo
outra uma sacanagem da grossa?)

        imagem de MarFig Luis Nassif Online
 

Jornal GGN - A lambança registrada na última Veja foi reparada por reportagem do jornal O Tempo nesta quinta-feira (11), revelando que a revista tentou criar uma "laranja do PT" em Minas Gerais com base em  erro grosseiro9de caso pensado?) na prestação de contas de uma das candidatas do partido.
Na edição passada, a publicação da Abril falou sobre o "caixa paralelo do PT de Minas", tentando ligar os pontos entre o empresário Benedito de Oliveira, mais conhecido como Bené - preso pela Polícia Federal na Operação Acrônimo -, a mulher do governador Fernando Pimentel e a candidata do PT a deputada estadual Helena Ventura.
Segundo Veja, o destaque era Helena, uma enfermeira que em três tentativas de conseguir um mandato não chegou a acumular 3 dezenas de votos. Apesar disso, ela teria registrado no Tribunal Superior Eleitoral, só em 2014, a despesa de mais de 36 milhões de reais na campanha. A revista logo concluiu que o valor teria sido repassado para a empresa de Bené como pagamento de algum esquema ilícito.
"Sindicalista e filiada ao PT, a enfermeira [Helena] disputou três eleições. Foi candidata a deputada federal em 2010, a vereadora em 2012 e, no ano passado, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas. Somando o resultado das três eleições, ela teve incríveis 29 votos. Mas o que chamou atenção foi o custo de sua última campanha. Dona de um salário de 2.000 reais, Helena declarou ter gasto 36.280.000 reais com a candidatura. E o mais interessante é que praticamente todo o dinheiro, 36.250.000  reais, foi pago a um único fornecedor - a Gráfica Brasil, cujo proprietário é Benedito de Oliveira. É evidente que existe algo muito estranho nessa história."
 
O que existe de muito estranho nessa história, segundo O Tempo (leia aqui),  nesta quinta-feira (11), ´é que foi um erro na prestação de contas de Helena. A contadora Rosilene Alves, filiada ao DEM, simplesmente transformou R$ 725,00, pagos por Helena à gráfica de Bené, em R$ 36,2 milhões. "Helena passou a ser abordada por equipes de reportagens de todo o país, e as matérias, segundo ela, aprisionaram-na em sua própria casa", escreveu o jornal.
Em entrevista a O Tempo, Rosilene, da Contabilidade Shalon, reconheceu a gafe. Por meio de uma declaração escrita de próprio punho e registrada em cartório ontem, ela retificou a informação. 'Foi um erro de digitação. Eu disse para ela: Nem você, nem eu vimos. Ela veio faltando uma hora (para acabar o prazo), querendo que eu fizesse a prestação de contas dela, que tinha que ser feita naquele dia', justificou, minimizando o problema. 'É a coisa mais simples de resolver. É só entrar e fazer a retificação'"(Depois de ela provocar  estrago arrasador - quem sabe, tudo armado! -  para envolver até a mulher do governador Pimentel, do PT de Minas).
Por causa da confusão, o TRE abriu investigação, solicitou esclarecimentos e, consequentemente, colocou a campanha do PT mineiro sob suspeita.
"Quando a prestação de contas foi entregue, em novembro do ano passado, Bené já tinha ganhado as manchetes, após o episódio em que um avião de sua propriedade foi apreendido com R$ 113 mil em dinheiro no aeroporto de Brasília. A ação deu origem à investigação da 'Acrônimo', que apura suposta lavagem de dinheiro", lembrou o periódico mineiro.

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