Presidente do Supremo não cumpre a lei, insistindo em perseguir José
Dirceu e outros petistas condenados no 'Mensalão'


Relembremos os fatos.
A descaracterização, via 'embargo infringente', do libelo sobre 'formação de quadrilha' (http://g1.globo.com(AQUI)/politica garante a José Dirceu o regime SEMIABERTO, cuja execução depende de o STF comunicar o feito à Vara de Execuções Penaais que jurisdiciona o presídio da Papuda, em Brasília. Simples assim.
Apesar da obviedade, o presidente do Supremo posterga criminosamente (abuso de autoridade) a providência. Pior, gera sobressalto e produz lesões à integridade física e psicológica do apenado, de 68 anos, 10 dos quais clandestinos, na mira da ditadura militar. "Assessorado' pelo juiz da Vara(por ele indicado e - coincidência? - filho de um deputado do PSDB do DF), JB deu asas a 'factoide', suscitado na mídia golpista, sobre 'inadmissíveis regalias' conferidas a Dirceu na penitenciária, motivo de investigação recém-promovida com a devida pompa e circunstância.
Em suma: José Dirceu(bem assim outros condenados no canhestro processo), face às circunstâncias nebulosas, passíveis de revogação, tem prerrogativas legais esbulhadas por um magistrado, cujos notórios descomedimentos revela amiúde surreal inadequação à relevância da Corte, em especial à presidência de um dos Poderes da República.
A arquitetura para inviabilizar o projeto de inclusão popular(implantado a partir de 2003) previa sumária execração das lideranças petistas, para encurralar o presidente, obrigando-o a tirar o time de campo em 2006. Não deu. Lula foi reeleito e fez Dilma sucessora quatro anos depois. Nada mais restaria ao 'esquemão demolidor', de viés nazifascista, senão ferir de morte José Dirceu, o mais eminente ideólogo do PT, mesmo à base de controversa 'munição' judicial, cujos disparos de repercussão final podem sair pela culatra, como afiançam renomados estudiosos do Direito. Apenas uma paciente questão de tempo. Quem viver, verá.
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