segunda-feira, 14 de abril de 2014

Presidente do Supremo  não cumpre  a  lei, insistindo em perseguir José Dirceu e outros petistas condenados no 'Mensalão'                 

                


josé dirceu niemeyerDo AMgóes - Inquirem-me no Facebook sobre a assinatura de Oscar Niemeyer, citada em matéria postada ontem neste blog("Situação de Dirceu tensiona militância"),  de autoria do jornalista Miguel do Rosário e originária do TIJOLAÇO.  

Relembremos os fatos.


A descaracterização, via 'embargo infringente', do libelo sobre 'formação de quadrilha(http://g1.globo.com(AQUI)/politica garante a José Dirceu o regime SEMIABERTO, cuja execução depende de o STF comunicar o feito  à Vara de Execuções Penaais que jurisdiciona o presídio da Papuda, em Brasília. Simples assim.

Apesar da obviedade, o presidente do Supremo posterga criminosamente (abuso de autoridade) a providência. Pior, gera sobressalto e produz lesões à integridade física e psicológica do apenado, de 68 anos, 10 dos quais clandestinos, na mira da ditadura militar. "Assessorado' pelo juiz da Vara(por ele indicado e - coincidência? - filho de um deputado do PSDB do DF), JB deu asas a 'factoide', suscitado na mídia golpista, sobre 'inadmissíveis regalias' conferidas a Dirceu na penitenciária, motivo de investigação recém-promovida com a devida pompa e circunstância.

Em suma: José Dirceu(bem assim outros condenados no canhestro processo), face às circunstâncias nebulosas,  passíveis de revogação, tem prerrogativas legais esbulhadas por um magistrado, cujos notórios descomedimentos revela amiúde surreal inadequação à relevância da Corte, em especial à presidência de um dos Poderes da República.

A 'assinatura' de Oscar Niemeyer, anos atrás, com outras personalidades brasileiras e do exterior, consta de manifesto CONTRA a farsa política travestida de 'ação penal', o tal 'mensalão', apelido da lavra do picareta Roberto Jefferson, após frustrado achaque urdido(no primeiro mandato de Lula) para o desvio de recursos dos Correios e do IRB-Instituto de Resseguros do Brasil(2004/2005), supostamente na ordem de R$ 400 mil mensais, que o então deputado   negou de pés juntos ter pleiteado, imputando a ideia ao falecido presidente do PTB José Carlos Martinez, com vista à 'reestruturação'(?) de seu partido, aliado do PT no segundo turno das eleições de 2002. Ocorre, como sabemos, que  morto não fala...

Tudo começou com a entrevista 'bombástica' de RJ à Folha de São Paulo(www.youtube.com/(AQUI)watch?v=II2oyEnJqSU), tema reverberado, com o condimento de outras invectivas, pelos demais veículos do PiG, Rede Globo à frente(http://memoria(AQUI)globo.globo.com/mensalao), até dar no que deu, condimentado pela surreal teatralização midiática, inusitada na história jurídica do país e, pelo que se sabe, mundo afora. Salvo a  similaridade da espetacularização de horrores promovida pelos tribunais nazistas, na primeira metade do século passado, onde, aliás, veio à luz a famigerada 'teoria do domínio do fato' que Joaquim Barbosa sustentou('só pode ser ele...tem de ser ele...'), para configurar a tese destinada à condenação do ex-ministro da Casa Civil, maior personalidade do governo, depois de Lula, e potencial nome petista à sucessão presidencial em 2010.  

A arquitetura para inviabilizar o projeto  de inclusão popular(implantado a partir de 2003) previa sumária execração das lideranças petistas, para encurralar o presidente, obrigando-o a tirar o time de campo em 2006. Não deu. Lula foi reeleito e fez Dilma sucessora quatro anos depois. Nada mais restaria ao 'esquemão demolidor', de viés nazifascista, senão ferir de morte José Dirceu, o mais eminente ideólogo do PT, mesmo à base de controversa 'munição' judicial,  cujos disparos de repercussão final podem sair pela culatra, como afiançam renomados estudiosos do Direito. Apenas uma paciente questão de tempo. Quem viver, verá.

Nenhum comentário: