segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A obra destrutiva dos coxinhas

e de seus subprodutos                  

Fernando Brito                                  
orelhao
A pergunta do Datafolha é idiota: você é contra ou a favor de protestos?
datafProtestar é direito próprio das democracias.
Mas vai ficando cada vez mais evidente que os grupinhos, que – carregando no bucho seus filhotes “blaquiblóquicos” –  contam com toda a mídia para dar importância à sua insignificância, vão ficando isolados à simpatia dos que se interessam nas “casquinhas eleitorais” que eles possam lhe render.
Os coxinhas deram no pé. A mídia deu no pé.
Querem que eles ajam, mas não quer se “sujar” na companhia dos monstrinhos que criaram.
Embora isso tenha contaminado de violência e recalque toda a sociedade.
O melhor exemplo é o que está rolando nas minguantes redes sociais dos Black Blocs.
falablac
Reproduzo aí ao lado algumas manifestações onde a maioria expressa sua “revolta” contra um simples desfile de bloco de carnaval e com os resultados das pesquisas de intenção de voto.
A ilusão pequeno-burguesa de “estar falando em nome do povo” dissolve-se num sentimento de raiva e radicalismo perigoso para a convivência democrática.
Porque corrói e desgasta a acolhida da população ao direito sagrado de manifestação.
Enquanto isso, eles vão assumindo o discurso da elite mais reacionária:
“povinho de merda”…
“Brasileiro é tudo filho da puta’…
“A população está cagando para melhorar de vida”…
Não há camiseta preta no rosto  que lhes disfarce o “coxismo”.
São os filhos rebeldes da direita.
Gritam, xingam, mas são da família.
Quem quiser chamar a isso de “libertários” que chame.
A única coisa que se arriscam a libertar são os fantasmas do autoritarismo.

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