segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A guerrilha eleitoral de R$ 30 milhões  nas redes sociais                                            

                                                                                                                             ISTOÉ
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Do AMgóes - Face à estranheza de amigos com  recente reportagem  no site da ISTOÉ (http://www.istoe.com.br/reportagens/349175_A+GUERRILHA+DE+R+30+MILHOES+NAS+REDES+SOCIAIS), lamento que ainda nos cinjamos ao mofado 'complexo de viralatas',batendo palmas aos 'avanços' lá de fora, proibido, todavia, exercitá-los nos limites de Pindorama.

A  primeira eleição de Barack Obama deveu-se, notadamente, à  rede de internautas de costa costa nos EUA, 120 mil 'plantonistas' 24 horas 'no ar', reverberando o processo de 'marketing' do democrata, para desencanto de  John McCain e seus republicanos. 

Em qualquer outro país, onde há, mesmo tênue, tecnologia da informação, as redes sociais promovem a 'guerra persuasória' em processos eletivos. Hoje, os 'cabos eleitorais' mais convincentes, por razões exequíveis, são os 'eletrônicos'.  

Quanto à  observância ética no processo, trata-se, sem dúvida, de grave pendência postergada às calendas. Em qualquer parte, ela(a ética) é liminarmente atropelada por facções em desvantagem na corrida rumo ao pleito. Mentiras, calúnias, difamações e demais atos ditos 'criminosos' permeiam, aqui, ali e alhures, o ideário de potenciais relegados ao insucesso, visando a reviravoltas no quadro circunstancialmente favorável aos oponentes.

Interesses cartoriais têm inibido a votação de dispositivos legais de explícito rigor  no Congresso Nacional,   para coibir  arreganhos capciosos na internet, salvo os incipientes de ordem genérica, já em curso. Quanto aos valores projetados para as tais redes,  pondero que devem constar, por força de lei, na planilha de custos de partidos e coligações. Essa atividade já ocorreu entre nós, de forma expressiva,  nas eleições de 2010 e 2012.

Quantos aos previsíveis descaminhos, cabe-nos fiscalizá-los(e denunciá-los), de acordo com o figurino vigente. Salvo se considerarmos pertinente o retorno aos antigos e massivos comícios em  praça pública, ainda sobreviventes(em menor intensidade) por conta da parafernália de 'shows' artísticos que os viabilizam. O principal palanque eleitoral é, faz algum tempo, a televisão, já meio desbancada por variados sucedâneos das redes virtuais.

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