Os adoradores de BMW não acreditam no Brasil, mas a BMW acredita.
Quem é o trouxa?
Fernando Brito 16 de dezembro de 2013
A imagem aí é de um imenso anúncio publicado pela alemã BMW, fabricante de carros de luxo, nas páginas 6 e 7 da Folha de S. Paulo.
Ela está instalando uma fábrica em Araquari, uma pequena cidade de Santa Catarina, até agora conhecida como capital do maracujá.
Apesar de operar em 140 países, com vendas, a BMW só tinha, segundo o Estadão, fábricas na própria Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos.
Vão gastar meio bilhão de reais, empregar mil pessoas diretamente e gerar 5 mil empregos em sua cadeia de fornecedores.
Não são bobos: esperam ganhar R$ 20 bilhões no mercado brasileiro até 2020.
A nossa elite, que acha o máximo os carros da BMW e faz o diabo para desfilar sua estultice nesses carrões, não pensa como a BMW.
Quer ir e não vir para o Brasil.
E se compraz com a “uruburologia” que prevê dias sombrios para a economia brasileira, a mesma na qual a BMW aposta.
A BMW diz que o Brasil é um BMW e que vai ser maior amanhã.
A elite, que o Brasil é uma carroça e não tem jeito, não tem amanhã melhor.
Quem será que está fazendo mau negócio?
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