CNI/Ibope: Avaliação positiva do governo Dilma aumenta para 43%
Entre os entrevistados que consideram o governo regular o percentual diminuiu de 39% para 35% com relação à pesquisa realizada pelo instituto em setembro
13 de dezembro de 2013 | 11h 22
Ricardo Brito e Ricardo Della Coletta
Brasília - Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, 13, apontou que a avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff subiu de 37% para 43% em relação ao último levantamento, em setembro. No mesmo período, a sondagem registrou uma queda de 39% para 35% dos entrevistados que consideram o governo regular e o porcentual dos que o avaliam como ruim ou péssimo oscilou dentro da margem de erro, de 22% para 20%.
Desde julho, a presidente cresceu 12 pontos percentuais entre os entrevistados que consideram o governo ótimo ou bom. Na pesquisa anterior, Dilma também havia subido seis pontos percentuais em relação ao levantamento de julho, quando registrou 31% de avaliação positiva.
O porcentual dos entrevistados que aprovam a maneira da presidente Dilma Rousseff de governar oscilou de 54% para 56%. A variação ocorre dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais e para menos, em relação ao levantamento anterior, de setembro.
O porcentual dos entrevistados que desaprovam a maneira de Dilma governar caiu, também no limite da margem de erro, no mesmo período, de 40% para 36%. O indicador vem caindo desde julho, quando ela tinha 49% de reprovação da maneira de governar, superando, na ocasião, aqueles que a aprovavam, que eram 45%.
Isso ocorreu logo após o início dos protestos de rua país afora. Foi a única vez que ela registrou uma reprovação superior à aprovação da maneira de governar desde que assumiu a presidência, em 2011.
A confiança na presidente Dilma manteve-se estável em 52% em relação ao último levantamento, de setembro. O porcentual entre os que não confiam oscilou no mesmo período de 43% para 41%, dentro da margem de erro.
O índice dos que não souberam ou não quiseram responder a essa pergunta também oscilou dentro da margem de erro, de 5% para 7%.
Desde que assumiu a presidência, somente em julho - logo após o início dos protestos de rua - a presidente teve o índice dos que não confiam superior ao dos que confiam, 50% a 45%, respectivamente.
Contudo, a presidente ainda não recuperou completamente a confiança que a população tinha nela nos dois primeiros anos de governo, quando chegou a ter 75% de confiança.
A pesquisa foi feita entre 23 de novembro e 2 de dezembro, com 15.414 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 727 municípios.
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