A mídia projeta 2014 desastroso.
Já a indústria…
Fernando Brito
O amigo leitor e a gentil leitora certamente têm encontrado as previsões mais sombrias para 2014.
Já que o Brasil não quebrou, a inflação não explodiu e o desemprego não nos assolou, o que resta é “adiar a praga” para o ano que está chegando.
O Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, mostrou que as vendas nos shoppings aumentaram cinco por cento no Natal e 8% no ano.
Ainda não se tem os números das vendas online, mas é certo que cresceram mais ainda.
E isso é muito mais ainda se a “macaquice de imitação” do nosso “Black Friday” aqui ter antecipado para o final de novembro muitas compras de Natal.
Mas não é só o comércio que está vendendo mais, embora faça bico de muxoxo.
A indústria também está otimista, como revela a pesquisa divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas.
O Índice de Confiança da Indústria avançou 1,1% entre novembro e dezembro de 2013, ao passar de 99,0 para 100,1 pontos. Com a alta, o índice atinge o maior patamar desde junho passado embora ainda esteja abaixo da média dos últimos anos.
Estamos longe de um quadro de pleno otimismo, mas estávamos muito mais meses antes da grande explosão de crescimento vivida no final de 2009 e de 2010.
A alta, segundo a FGV, se deu por conta de um crescimento de 2,2% nas expetativas para 2014 e pela queda dos estoques das empresas.
E o reflexo disso se dá diretamente no emprego, como diz a própria FGV:
“O emprego previsto foi o quesito com maior impacto sobre o crescimento do IE. O indicador avançou 3,1% em dezembro, atingindo 110,4 pontos, o maior nível desde maio, embora ainda abaixo da média histórica. Houve aumento na proporção de empresas que preveem ampliação no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, de 20,6% para 22,2%, e redução da parcela das que preveem diminuição, de 13,5% para 11,8%.”
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