Planalto se anima com pesquisa 

Datafolha: Dilma parou de cair   

                           

Fontes do Planalto consideraram  positiva a última pesquisa Datafolha. Analisam que a Folha enfatizou a metade vazia do copo,  sem  considerar a metade cheia.

A parte vazia do copo é a seguinte:                   

1. Diminuiu chance de Dilma Rousseff vencer no primeiro turno.   
2. Aécio Neves cresceu acima da margem de erro.
3.  Analisando o histórico das últimas pesquisas, há queda de Dilma e crescimento dos adversários.
4. 75% dos eleitores do PT preferem Lula como candidato.

A parte cheia do copo é outra:

1. Nos últimos 35 dias, a avaliação do governo Dilma parou de oscilar para pior:  ótimo/bom caiu 1 ponto (de 36 para 35%), regular caiu 1 ponto (de 39 para 38%) e ruim/péssimo subiu 1 ponto (de 25 para 26%). Tudo dentro da margem de erro.
2. Houve queda de 7 pontos (de 65% para 58%) entre os que julgam que a inflação irá aumentar. É a primeira queda da expectativa negativa desde 2012. Aumentou o percentual dos que acham que a inflação continuará como está (de 22% para 29%). E entre os que acham que irá diminuir aumentou o percentual de 6% para 8%.
3. O medo do desemprego caiu (45% para 42%); o “vai ficar como está subiu de 30% para 33% e os que acham que vai diminuir se mantem em 20%.
4. Em relação à expectativa econômica, em relação à sua própria situação apenas 12% acham que irá piorar, contra 43% dos que acham que irá melhorar e 41% que pensam que ficará como está. Em relação ao país, 28% julgam que irá piorar, contra 26% que apostam na melhora e 41% na manutenção do quadro atual.
5. Diminuiu o ritmo de queda da intenção de voto em Dilma. Na pesquisa anterior caiu 6 pontos. Neste, apenas 1 ponto (38% para 37%).                     
6. Dilma continua ganhando em todas as regiões do país. O pior resultado é no Sudeste, onde tem 30%, contra 27% de Aécio e 7% de Campos.                                                   
7. Os analistas do Planalto consideram que a melhor indicação da recuperação de Dilma são os ganhos em municípios grandes (de 31% para 34%) em contraposição às perdas nos pequenos (48% para 44%).
8. Cidades com até 50 mil hab.: 48% em abril, 44% agora; cidades com mais de 500 mil hab.: 31% em abril, 34% hoje. Isso é uma boa notícia. O efeito simultâneo de queda nos municípios pequenos e de subida nos grandes é a " curva indicadora" mais clara do movimento de recuperação.
9. Os três candidatos têm os mesmos índices de rejeição, dentro da margem de erro: Dilma, 35%, Campos, 33%, Aécio, 31.
10. PSDB e PSB já exibiram seus programas regionais partidários; o PT ainda não.