Não é um jogo de palavras, mas esta é a pesquisa que mais deveria importar em matéria de Copa do Mundo.
A que acabou de sair, mostrando que quase quatro em cada cinco brasileiros acham que o Brasil será o campeão.
77,7%, precisamente.
Por que, afinal de contas, a Copa é uma competição esportiva, não um evento eleitoral.
Ninguém, exceto os “homens da mala” que aparecem nos nossos campeonatos regionais, pode prever o resultado de jogos de futebol.
Mas qualquer um pode prever que, se a Seleção for bem nos primeiros jogos e avançar na competição, esta taxa vai a impossíveis 200% dos torcedores, porque até cachorro e papagaio ((papagaio, graças a deus, é coisa de velho, porque quase não tem mais nas casas) vão estar se esgoelando.
O pessoal do “não vai ter Copa” virou uma meia dúzia de ajuntamentos patéticos, como diz o Ricardo Kotscho.
Até a Eliane Cantanhêde jogou a toalha, hoje.
Não adianta nem importar coxinha americano para fazer “workshop” de baderna, como revelou a Folha, descrevendo algumas ideias imbecis de como tumultuar o jogo de estréia do Brasil:
“Um grupo sugeriu alagar o Itaquerão no dia de abertura da Copa. Outro queria sabotar telões do estádio para “mostrar imagens que desqualifiquem” o torneio, sem contar os que queriam vender papelotes de crack de mentira embrulhados com figurinhas dos craques do campeonato.”
Depois não querem que se fale em babaquice.
Na Copa das Confederações, eu lembro, fizeram uma sugestão de que os jogadores do Brasil se voltassem de costas na execução do hino brasileiro, e eu testemunhei, no rádio, a decepção dos narradores da CBN quando isso não aconteceu.
Agora, porém, isso vai ser maior, muito maior.
E quem se meteu a fazer politicagem com a Copa vai ficar com cara de tacho.
Ou de bico murcho.
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