Na manhã desta terça-feira-2, a Fifa desmentiu que Jérôme Valcke(ao lado) tivesse qualquer ligação com o pagamento de 10 milhões de dólares a Jack Warner, ex-vice-presidente da entidade. Um documento obtido por Jamil Chade, do ‘Estado de S. Paulo' e colaborador dos canais ESPN, contudo, conta outra versão. Em 4 de março de 2008, a Associação Sul-Africana de Futebol (SAFA) endereçou uma carta justamente a Valcke, secretário-geral da Fifa e homem de confiança do presidente Joseph Blatter, pedindo que o dinheiro repassado à entidade fosse transferido para Warner, então presidente da Concacaf.
Jack Warner(à direita), um dos acusados pela justiça norte-americana de corrupção e também ex-vice-presidente da Fifa, seria, responsável, segundo a carta, por "implementar e administrar", um projeto para "ajudar a diáspora de sul-africanos no Caribe", como parte do legado da Copa do Mundo de 2010.
A denúncia do envolvimento de Valcke na transferência foi noticiada na segunda-feira pelo jornal norte-americano ‘New York Times', o que foi desmentido pela Fifa nesta terça. Segundo a entidade, nem Jérôme Valcke ou qualquer outro alto dirigente da entidade estava a par desse pagamento
A entidade informou ainda que a quantia saiu do comitê de organização da Copa do Mundo na África do Sul. "O pagamento dos 10 milhões foi autorizado pelo presidente da comissão de finanças e executado de acordo com as normas da Fifa", completou a nota.
"Nem o secretário-geral, Jérome Valcke, nem nenhum alto dirigente da Fifa estava a par do início, da aprovação ou da aplicação do projeto", afirmou a Fifa.
De acordo com o New York Times, a transferência de 10 milhões de dólares - realizada em três parcelas entre janeiro e março de 2008 - foi emitida de uma conta da Fifa e seria um "elemento central do escândalo de corrupção que envolve o mundo de futebol" e seus dirigentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário