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Poucos dias após ser reeleito para um quinto mandato como presidente da Fifa, Joseph Blatter renunciou ao cargo, nesta terça-feira,2. Ele convocou o Comitê Executivo de forma extraordinária para escolher um novo mandatário.
"Vou continuar a exercer minha função como presidente até um novo ser escolhido. O próximo congresso demoraria muito. Esse procedimento será de acordo com os estatutos", afirmou o dirigente suíço, desde 1998 à frente da Fifa.
Blatter disse que não estava com o apoio necessário para seguir como presidente do órgão mais importante do futebol mundial. Assim, o comitê executivo extraordinário será convocado entre o final deste ano e o começo do próximo para a escolha do novo mandatário.
A entidade caiu em descrédito na última quarta-feira, dois dias antes da eleição presidencial, quando sete membros do comitê executivo foram presos acusados de corrupção. Muitas federações pediram o adiamento do pleito, o que não aconteceu.
Blatter acabou vencendo o único candidato de oposição, o príncipe da Jordânia Ali bin Al-Hussein, depois de a eleição não ter acabado no primeiro turno e o adversário ter desistido de uma nova rodada de votação.
O suíço afirmou que as prisões ajudavam a limpar a Fifa, mas na última segunda-feira seu principal braço-direito, Jerome Valcke, foi acusado de ter dado autorização para que 10 milhões de dólares de um fundo da Associação de Futebol da África do Sul (Safa) fossem para o vice-presidente da Concacaf, Jack Warner, um dos detidos pelo caso de corrupção revelado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
No vídeo inserido no 'link' abaixo, da ESPN, Jamil Chade explica envolvimento de Jerome Valcke no escândalo de corrupção na Fifa.
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