Nem mesmo em Alagoas, há séculos íntima vizinha de Pernambuco, Eduardo Campos deslancha nas pesquisas de opinião
Do AMgóes - Avaliação 'curta e grossa' do Roberto Amaral, no Facebook, desmonta previsões otimistas, disseminadas desde sábado pela mídia conservadora, quanto às perspectivas do governador de Pernambuco e candidato presidencial do PSB, face à surreal ambiguidade de neófita oposição ao governo do PT, conquanto histórico beneficiário do projeto nacional em curso, escorregando na falácia primária de que, se eleito em 2014, 'pode fazer mais'. Essa premissa, obviamente, constará da campanha de Dilma à reeleição que, a par do ideário até aqui consumado, assegurará o propósito de avançar, 'fazendo mais' em eventual segundo mandato. E provavelmente lembrará, no horário eleitoral, a gestão do neto de Arraes no Palácio das Princesas, para cujo sucesso foram imprescindíveis e inestimáveis os subsídios que Lula promoveu e ela, solidária, sequenciou. Leia abaixo...
"Admitido várias vezes pelo próprio Eduardo Campos, o sucesso dele no governo de PE deu-se principalmente ao empenho de Lula, que canalizou grandes projetos para lá. Eduardo sonhava ser 'vice' de Dilma, mas para tirar esta posição(de vice-presidente) do PMDB, precisaria justificar sua importância em nível nacional, através das pesquisas, e não conseguiu. Em Alagoas, por exemplo, que é um Estado amigo de Pernambuco, e muito integrado politicamente também, sua influência é pífia, beirando apenas os 5% na preferência dos pesquisados. Com a saída de Marina da disputa, declarando apoio a Eduardo, algum percentual migrará para ele, mas sempre menor do que a soma anterior dos dois. A melhor análise quem fez foi Roberto Freire (PPS), quando realizou estas contas e concluiu também assim. Como diz um artigo publicado na Folha de SP de hoje(domingo, 6), depois de Marina quem mais perdeu foi Aécio. Por outro lado, o que alguns chamam de "chapa da Globo", com a Marina vice de Aécio, parece agora impossível. O cenário apontava para a necessidade de mais candidatos para forçarem um segundo turno, mas a oposição remou ao contrário (não sei quem foi o estrategista rsrsrsrsrsrsrsr). A verdade é que esse atual ambiente político nacional mostrou um fato importante, o NÃO registro da 'Rede'; e perdeu quem precisava da 'Rede' instalada, quem precisava de um segundo turno... Além do mais, o nome de Marina terá menor evidência com o passar dos meses, pelo fato de a grande motivação(a 'Rede') não existir mais; inclusive já ocorreram muitas rachas internos."
Nenhum comentário:
Postar um comentário