sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Joaquim Barbosa ministra aula de antiética

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Estava no fora de pauta de ontem, mas passou desapercebido. Copiei e colei.Apenas mudaria o título dado pelo colega para:Joaquim Barbosa ministra aula de antiética.  A ética cobrada do outro.
"Cachorro, olha o teu rabo".
Empregar o filho na globo, que responde a processo por sonegação ele não acha antietico não?

Barbosa pede que mulher de repórter deixe cargo no Supremo Tribunal FederalServidora atua no gabinete do vice-presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, que diz que não irá afastá-la
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, encaminhou ofício ao vice-presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, pedindo que este reconsiderasse a decisão de manter em seu gabinete uma servidora que atua no tribunal desde o ano 2000. Adriana Leineker Costa é funcionária efetiva do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e está cedida ao STF. 
                          
             Gabriela Bilo/Futura PressJoaquim Barbosa, em evento em São Paulo nesta semana
A servidora é mulher do jornalista Felipe Recondo, repórter do jornal O Estado de S. Paulo , que cobre poder Judiciário. Lewandowski disse que não vai reconsiderar a decisão de mantê-la no cargo.
No ofício, o presidente do STF afirma que a manutenção de Adriana seria "antiética" pela relação dela com o jornalista. O ofício não cita o repórter do Estado, tratando-o como "jornalista-setorista de um grande veículo de comunicação". Sustenta que a permanência da funcionária poderia "gerar desequilíbrio" na relação entre jornalistas que cobrem a Corte.
"Reputo antiética sua permanência em cargo de comissão junto a gabinete de um dos ministros da Casa, além de constituir situação apta a gerar desequilíbrio na relação entre jornalistas encarregados de cobrir nossa rotina de trabalho", diz Barbosa. "Estando a servidora lotada no gabinete de Vossa Excelência, agradeceria o obséquio de suas considerações a respeito", complementa.
Em março deste ano, Barbosa chamou o repórter de "palhaço" e o mandou "chafurdar no lixo". A agressão ocorreu após o Estado requerer, via Lei de Acesso à Informação, dados sobre despesas com recursos públicos de ministros da Corte com passagens aéreas, reformas de apartamentos funcionais, gastos com saúde, entre outras. Na ocasião, o presidente pediu desculpas pelo episódio e o atribuiu ao cansaço e a fortes dores na coluna após uma sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Formada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília, Adriana atua no STF desde 2000, quando foi aprovada em concurso de nível médio. Em 2011 foi aprovada em concurso de nível superior do TJ-DF e cedida para continuar trabalhando no STF. A cessão vence neste ano e um ofício do vice-presidente ao TJ-DF pedindo a renovação motivou a reação de Barbosa. Adriana atuou no gabinete de Carlos Velloso até 2006, quando este se aposentou, passando, então, a trabalhar com Lewandowski.
Em resposta ao Estado, por meio de sua assessoria, Lewandowski afirmou não ter sido registrado ao longo dos anos de atuação da servidora nenhum episódio relativo a sua relação com o jornalista que tenha interferido no trabalho. Disse que vai manter a servidora em seu gabinete e que não vê motivo justificável para o ofício do presidente da Corte.
* Com informações do jornal O Estado de S. Paulo .

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