‘Jericos’ neoindignados querem retirar o sofá da sala, ao invés
de endurecer a lei
Do AMgóes - A grita
fundamentalista nas redes sociais - virulentamente reverberada pela híbrida
geração de 'neo-revoltados', 'cristãos novos' da moral e dos bons costumes que,
nas entrelinhas, negociam uma vaga eterna à direita(?) de Deus-Pai para suas
almas penadas - preconiza, em caráter liminar, o desmonte de todas as empreiteiras da construção civil envolvidas em improbidades nos intestinos da Petrobras.
A sanha 'taliônica' de 'neoindignados'
subsidia, na estreiteza de comezinha ignorância, o sonho dourado da confraria
entreguista desde sempre acantonada no país, execradora da Petrobras e outras
empresas públicas criadas sob o viés nacionalista de Vargas(e Jango) em meados
do século passado.
Inviabilizadas
nossas atuais corporações da construção civil, estaríamos à mercê de poderosas
similares transnacionais, sob pena de colapso da infraestrutura em curso. Uma solução de pândegos que não enxergam o país além da protuberância de seus umbigos.
A efetiva
punição de corruptores e corruptos de todos os matizes depende, convenhamos, de mobilização
social destinada a exigir do (leniente) legislador o aperfeiçoamento de nossos ainda frouxos
mecanismos de coerção judicial, visando a erradicar colossais projetos de
dilapidação do interesse público, criminosamente executados, para ficarmos nos marcos da
República, em nome de oligarquias incrustadas na vida
brasileira.
Tudo passa, entretanto, por profilática reforma
política, contra cujas bandeiras já começam a reagir os hediondos malfeitores de
plantão, através de porta-vozes regiamente pagos na mídia golpista.
Inadiável o bloco na rua, além do esfuziante calendário do Carnaval nas
avenidas da folia Brasil afora, atropelando a quaresma de sobressaltos que nos
impõem figadais inimigos da cidadania há uma década em construção(apesar deles).
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