sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015


‘Jericos’ neoindignados querem retirar o sofá da sala, ao invés   
de endurecer a lei                        


Do AMgóes - A grita fundamentalista nas redes sociais - virulentamente reverberada pela híbrida geração de 'neo-revoltados', 'cristãos novos' da moral e dos bons costumes que, nas entrelinhas, negociam uma vaga eterna à direita(?) de Deus-Pai para suas almas penadas - preconiza, em caráter liminar, o desmonte de todas as empreiteiras da construção civil envolvidas  em improbidades nos intestinos da Petrobras. 

A sanha 'taliônica' de 'neoindignados' subsidia, na estreiteza de comezinha ignorância, o sonho dourado da confraria entreguista desde sempre acantonada no país, execradora da Petrobras e outras empresas públicas criadas sob o viés nacionalista de Vargas(e Jango) em meados do século passado.

Inviabilizadas nossas atuais corporações da construção civil, estaríamos à mercê de poderosas similares transnacionais, sob pena de colapso da infraestrutura em curso. Uma solução de pândegos que não enxergam o país além da protuberância de seus umbigos.

A efetiva punição de corruptores e corruptos de todos os matizes depende, convenhamos, de mobilização social destinada a exigir do (leniente) legislador o aperfeiçoamento de nossos ainda frouxos mecanismos de coerção judicial, visando a erradicar colossais projetos de dilapidação do interesse público, criminosamente executados, para ficarmos nos marcos da República, em nome de oligarquias  incrustadas na vida brasileira.

Tudo passa, entretanto, por profilática reforma política, contra cujas bandeiras já começam a reagir os hediondos malfeitores de plantão, através de porta-vozes regiamente pagos na mídia golpista.

Inadiável o bloco na rua, além do esfuziante calendário do Carnaval nas avenidas da folia Brasil afora, atropelando a quaresma de sobressaltos que nos impõem figadais inimigos da cidadania há uma década em construção(apesar deles).

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