sábado, 28 de fevereiro de 2015


Taxação de  grandes 


fortunas: o andar de

cima começa a chiar



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Mal foram anunciadas as medidas fiscais que afetarão também os estratos superiores da sociedade – depois das medidas que afetaram apenas os trabalhadores – começou a chiadeira.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) está avisando, em nota, que “recebeu com extrema preocupação o anúncio da mudança no sistema de desoneração da folha de pagamento”, objeto da Medida Provisória 669 baixada pelo governo nesta sexta-feira. Alega que a CNI que a indústria, já enfrentando uma crise de competitividade, sofrerá um impacto forte com a medida, reduzindo ainda mais sua capacidade de enfrentar os desafios da competição global e afetando inclusive o nível de emprego no setor. A MP estabelece que, a partir de junho, as empresas que recolhem 2% do faturamento para a Previdência passem a arcar com 4,5%.  Já aquelas que pagam 1% terão de recolher 2,5%.
Embora reconhecendo a importância do ajuste fiscal, a entidade qualifica a desoneração da folha de pagamento como um retrocesso, que mais uma vez deve resultar em encolhimento da participação da indústria na formação do PIB.
O custo unitário do trabalho no Brasil cresceu nos últimos 10 anos de forma expressiva, acima de países com quem concorremos diretamente. A esse custo, acrescenta-se o peso elevado dos encargos que superam o dos nossos competidores. O necessário ajuste fiscal precisa vir acompanhado de uma agenda que promova a competitividade e melhore o ambiente de negócios”, encerra a nota.
Imaginemos o alarido se o governo tiver mesmo coragem de criar o imposto sobre grandes fortunas.

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