sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Dilma  descarta indicações do mercado para presidência da Petrobras e ações da estatal sofrem retaliação na Bolsa de Valores               
                  

Do AMgóes - Henrique Meirelles(ex-BACEN no governo Lula), Murilo Ferreira(Vale), Luciano Coutinho(BNDES) e Roger Agnelli(ex-Vale privatizada no governo de FHC) foram nomes lançados na especulação midiática do mercado para a vaga de Graça Foster na presidência da Petrobras.

A indicação do principal gestor executivo de uma empresa de economia mista é prerrogativa de seu controlador acionário, caso da União na petroleira.

O ‘sonho dourado’ dos mercadistas, depois de os tucanos quebrarem o monopólio na exploração do petróleo em 16 de outubro de 1997, é avançar sobre as ações ordinárias da empresa, com direito a voto, e, para tanto, bancam periodicamente a eleição de congressistas de seu agrado.

Tentaram, no tempo do PSDB, matreira inovação ‘semiótica’,  de viés claramente entreguista, para abolir o caráter ‘estatal’ da instituição, sugerindo que passasse a ser designada como PETROBRAX.

Na esteira de maquinações descaracterizadoras, já haviam conspurcado nossa gramática em 1997,  abolindo por decreto o obrigatório acento agudo do vocábulo oxítono - Petrobrás).

Fernando Henrique não topou a mudança estapafúrdia para ‘Petrobrax’,  descartando a ideia do presidente da estatal, o francês Phillipe Reischtul.

Face à eclosão do megaescândalo, envolvendo um  cartel de empreiteiras e dirigentes da empresa, o ‘deus mercado’, com a poderosa estrutura midiática que subsidia e controla,  insinuou nova intromissão no patrimônio público, cujo implícito objetivo é fragilizar o governo, neste começo de segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, que solenemente atropelou a 'divindade'.


Aos 52 anos e tido como hábil gerenciador de crises, em três décadas de aprendizado no Banco do Brasil, cuja direção exerceu até as últimas horas,  ALDEMIR BENDINE (foto) recebe a tarefa de restaurar a plena credibilidade da Petrobras, objeto de toda a sorte de permissividades dos oportunistas de plantão, internos e da periferia operacional, através dos tempos,  por conta de sua extrema relevância no topo da  sétima entre as maiores economias do planeta.

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