Dilma descarta indicações do mercado para
presidência da Petrobras e ações da estatal sofrem retaliação na Bolsa de Valores
Do AMgóes - Henrique Meirelles(ex-BACEN no
governo Lula), Murilo Ferreira(Vale), Luciano Coutinho(BNDES) e Roger Agnelli(ex-Vale
privatizada no governo de FHC) foram nomes lançados na especulação midiática do
mercado para a vaga de Graça Foster na presidência da Petrobras.
A indicação do principal gestor
executivo de uma empresa de economia mista é prerrogativa de seu controlador
acionário, caso da União na petroleira.
O ‘sonho dourado’ dos
mercadistas, depois de os tucanos quebrarem o monopólio na exploração do
petróleo em 16 de outubro de 1997, é avançar sobre as ações ordinárias da
empresa, com direito a voto, e, para tanto, bancam periodicamente a eleição de congressistas de seu agrado.
Tentaram, no tempo do PSDB, matreira
inovação ‘semiótica’, de viés claramente
entreguista, para abolir o caráter ‘estatal’ da instituição, sugerindo que passasse
a ser designada como PETROBRAX.
Na esteira de maquinações descaracterizadoras,
já haviam conspurcado nossa gramática em 1997, abolindo por decreto o obrigatório acento
agudo do vocábulo oxítono - Petrobrás).
Fernando Henrique não topou a
mudança estapafúrdia para ‘Petrobrax’,
descartando a ideia do presidente da estatal, o francês Phillipe
Reischtul.
Face à eclosão do megaescândalo,
envolvendo um cartel de empreiteiras e dirigentes da empresa, o ‘deus mercado’, com a poderosa estrutura midiática
que subsidia e controla, insinuou nova
intromissão no patrimônio público, cujo implícito objetivo é fragilizar o governo, neste
começo de segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, que solenemente atropelou a 'divindade'.
Aos 52 anos e tido como hábil gerenciador de
crises, em três décadas de aprendizado no Banco do Brasil, cuja direção exerceu
até as últimas horas, ALDEMIR BENDINE (foto) recebe
a tarefa de restaurar a plena credibilidade da Petrobras, objeto de toda a sorte de permissividades
dos oportunistas de plantão, internos e da periferia operacional, através dos
tempos, por conta de sua extrema
relevância no topo da sétima entre as
maiores economias do planeta.
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