sexta-feira, 18 de julho de 2014


'Síndrome  de vira-latas' implica
não largar o osso 'descarnado'   
da velha ordem econômica         
                            
Do AMgóes - Querida amiga,'fissurada' americanófila, murmurou no  Facebook 'não confiar' no  grupo de países que,  consorciado ao Brasil,  acaba de constituir o Banco e o Fundo dos BRICS. Respondi-lhe não ser mera questão tratar de 'confiar' ou 'não confiar'.

Quase todos os nossos governos anteriores 'confiaram' nos EUA e deles até se acumpliciaram, em detrimento da soberania nacional("O que é bom para os EUA é bom para o Brasil', diria o general-senador-udenista Juracy Magalhães, de nenhuma saudosa memória, no fim dos anos 1940).

O Brasil, bem assim toda a América Latina, foi solenemente engrupido pelo 'idolatrado' Tio Sam, culminando com o patrocínio de Kennedy aos golpistas de 1964. Os ‘generosos’ acordos de Bretton Woods(1944), capitaneados por Washington, foram atropelados no curso da segunda metade do século passado.

Afinal, os EUA cobraram com avidez a conta de suas 'benfeitorias' ao mundo direta e indiretamente conflagrado na guerra contra o 'eixo' nazifascista, lastreados na doutrina de seu ícone neoliberal Milton Friedman(da academia de Chicago), segundo a qual 'não existe almoço grátis'. Os conceitos da economia capitalista referem-se sobremaneira a 'interesses' cartoriais, em detrimento da humana interação solidária, na coexistência pacífica dos povos. Conceitos, importante frisar, implementados na construção dos EUA por poderosas organizações financeiras judaicas, migradas da Europa para o 'novo mundo', onde 'sentaram praça'( e como!), cuja pedra filosofal é a 'usura', advinda dos antepassados multimilenares na antiga 'terra prometida'.

Estamos no limiar de uma 'nova ordem' econômico-financeira, de cuja estrutura(quem diria?) o Brasil, em sólidas condições multilaterais, faz parte, por conta das políticas de inserção socioeconômica, a partir de 2003, que nos levaram ao andar de cima no concerto das(novas) perspectivas internacionais.
 
Infelizmente,  nosso   mais  grave  problema doméstico   continua  sendo   o   manjadíssimo 'complexo de vira-latas'.     Largar o osso (embora  ‘descarnado’)   está  fora  da  pauta   de conservadores   e  periféricos,  que  ensaiam  vez  por outra,  notadamente em campanhas eleitorais,  falaciosa   retórica de 'mudança' (na realidade,  de  'seis' por 'meia dúzia',    que o osso é deles e ninguém tasca!).

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