Joseph Blatter deu “nota 9,25″ para a Copa no Brasil.
Acho que aplicou um “desconto” por causa da revelação de que um grande amigo da cúpula da entidade tinha um esquema de cambismo de ingressos de cortesia.
Porque, no resto, a organização da Copa superou todas as expectativas.
Os aeroportos registraram um movimento de 16 milhões de passageiros na Copa, média de 516 mil por dia.
41% acima do registrado no Carnaval, data de maior turismo.
Houve um aumento de 60% na compra de passagens aéreas por europeus com destino ao Rio de Janeiro.
E sem caos.
O movimento cambial e e os gastos de turistas também ficaram muito além do esperado.
E o número de turistas, no final das contas, vai ficar acima de 800 mil.
A FIPE, que não tem ligações com o Governo Federal, estimou que a Copa injetou R$ 30 bilhões na economia brasileira.
Dinheiro até para os ambulantes que venderam bebidas em torno do Itaquerão, que faturaram R$ 500 mil, só os oficializados.
São só primeiros números e os primeiros efeitos.
Porque os turistas já planejam voltar na Olimpíadas e em número quase igual ao da Copa.
A Copa, é claro, não vai resolver os problemas econômicos do país.
Mas mostra que somos capazes de fazer eventos mundiais se realizarem em níveis de qualidade semelhantes ao de qualquer país do mundo.
Aliás, mais que isso.
Que podemos fazê-lo contra a mais brutal, insistente e selvagem campanha de mídia pelo seu fracasso.
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