segunda-feira, 2 de junho de 2014

PT e Governo insistem em reeditar a masoquista ‘mulher de malandro’

Do AMgóes - Deploro, entre outras aberrações,   a indesculpável passividade e omissão do PT, face, especificamente, aos virulentos e contumazes achincalhes do âncora RICARDO BOECHAT, proferidos  ao microfone, de segunda a sexta-feira, em  rede nacional e regional(Rio), através da BandNewsFM, com reconhecida liderança  de audiência no horário nobre do rádio no país.

Convenhamos: tem sido historicamente inepta a 'comunicação' do PT(só há um mês, depois de 11 anos e meio no governo, criou sua ‘agência de notícias, em atrasado contraponto às diuturnas e bem urdidas canalhices da direita), a reboque  de sinopses e 'releases' da Secom do Planalto, produzidos  por pândegos 'douradores de pílulas',  em especial nos marcos do governo Dilma Rousseff.

Empenho-me de segunda a domingo, por integrante do expressivo e voluntário contingente de blogueiros progressistas,  na reverberação de fundamentado apoio crítico ao projeto socioeconômico em curso.

Todavia, o partido do governo jamais assumiu, como lhe compete (salvo com esporádica tibieza), pela via de recursos da tecnologia midiática ao alcance dos mais simples mortais, objetiva elaboração de contraditórios, inclusive através de sistemáticos 'direitos de resposta' previstos em lei, para desmontar  figadais inimigos da cidadania consolidada a partir de 2003.

Inaceitável o descaso da burocracia petista, décadas a fio(desde as eleições de 1989), optando preferencialmente por surreal e 'civilizada convivência' com o baronato do 'partido da imprensa golpista' e seus abjetos formadores de opinião.

De concreto, forçoso depreender que o Partido dos Trabalhadores, em suas variadas instâncias majoritárias de decisão, avaliza, com inusitada pusilanimidade, as cotidianas invectivas das oligarquias no país, estimuladas em  seu processo de infâmias arremetidas, inclusive,  pelo aval de corporações midiáticas do exterior.

Até quando subsistirão o PT e seu projeto de governo, com essa postura leniente e conformista, característica, na popularesca versão de hasta pública,  da masoquista(já em extinção) 'mulher de malandro'?

Pelo visto, predomina a tese de que o ‘criativo’ marqueteiro da campanha, no próximo horário eleitoral, terá o condão de desfazer, ao fim e ao cabo, o estrago produzido, com calculada desfaçatez, na percepção do cidadão de boa fé, ainda crente nos dogmáticos versículos  de sua ‘bíblia’, o Jornal Nacional.

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