PT e Governo insistem em reeditar a masoquista ‘mulher de malandro’
Do AMgóes - Deploro, entre outras aberrações, a indesculpável passividade e
omissão do PT, face, especificamente, aos virulentos e contumazes achincalhes
do âncora RICARDO BOECHAT, proferidos ao
microfone, de segunda a sexta-feira, em
rede nacional e regional(Rio), através da BandNewsFM, com reconhecida
liderança de audiência no horário nobre
do rádio no país.
Convenhamos: tem
sido historicamente inepta a 'comunicação' do PT(só há um mês, depois de 11
anos e meio no governo, criou sua ‘agência de notícias’, em
atrasado contraponto às diuturnas e bem urdidas canalhices da direita), a
reboque de sinopses e 'releases' da
Secom do Planalto, produzidos por
pândegos 'douradores de pílulas', em
especial nos marcos do governo Dilma Rousseff.
Empenho-me de segunda
a domingo, por integrante do expressivo e voluntário contingente de blogueiros progressistas, na reverberação de fundamentado apoio crítico
ao projeto socioeconômico em curso.
Todavia, o
partido do governo jamais assumiu, como lhe compete (salvo com esporádica
tibieza), pela via de recursos da tecnologia midiática ao alcance dos mais
simples mortais, objetiva elaboração de contraditórios, inclusive através de
sistemáticos 'direitos de resposta' previstos em lei, para desmontar figadais inimigos da cidadania consolidada a
partir de 2003.
Inaceitável o
descaso da burocracia petista, décadas a fio(desde as eleições de 1989),
optando preferencialmente por surreal e 'civilizada convivência' com o baronato
do 'partido da imprensa golpista' e seus abjetos formadores de opinião.
De concreto, forçoso
depreender que o Partido dos Trabalhadores, em suas variadas instâncias
majoritárias de decisão, avaliza, com inusitada pusilanimidade, as cotidianas
invectivas das oligarquias no país, estimuladas em seu processo de infâmias arremetidas,
inclusive, pelo aval de corporações
midiáticas do exterior.
Até quando
subsistirão o PT e seu projeto de governo, com essa postura leniente e
conformista, característica, na popularesca versão de hasta pública, da masoquista(já em extinção) 'mulher de
malandro'?
Pelo visto,
predomina a tese de que o ‘criativo’ marqueteiro da campanha, no próximo
horário eleitoral, terá o condão de desfazer, ao fim e ao cabo, o estrago
produzido, com calculada desfaçatez, na percepção do cidadão de boa fé, ainda
crente nos dogmáticos versículos de sua ‘bíblia’,
o Jornal Nacional.
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