É hora de abrir
espaço
para o novo
É hora de abrir
espaço
para o novo
Gilberto Marignoni |
Pré-candidato do PSOL ao
governo de São Paulo, com escassíssimas possibilidades de êxito, o professor
Gilberto Marignoni tem diagnósticos claros sobre o país, embora as propostas
estejam muito mais do terreno da idealização do que de objetivos práticos.
Indaguei
dele quem são as figuras referenciais para se entender o Brasil de hoje. Ainda
não tem, mas estão sendo formadas, respondeu-me ele.
Praticamente
durante todos os anos 90(2/3 dos quais sob mandatos tucanos, com o bajulado 'príncipe neoliberal dos sociólogos',FHC) não houve concurso para admissão de novos professores
universitários. Criou-se uma lacuna entre a geração de 50 a 70 anos e a nova
geração, de trinta e poucos anos.
Sem
sangue novo, a academia se fechou em torno de teses antigas, superadas pelos
tempos e pelos fatos.
Agora,
tem-se uma nova geração de professores arejando o pensamento acadêmico e
empenhando-se diria furiosamente em entender os novos tempos. Neste momento,
estão sendo cinzelados os futuros Gilberto Freyre, Sérgio Buarque, Caio Prado
do Brasil do terceiro milênio.
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