Como previsível,‘Coxinhas' vaiam presidenta
Massa corintiana, eleitora
do PT, de Lula e Dilma, ausente à
festança no Itaquerão
Do AMgóes - A turma do '#não-vai-ter-copa' até que se esforçou, mas não deu. Afinal, a Copa do Mundo de futebol começou nesta quinta-feira, no Itaquerão, em São Paulo, com o Brasil derrotando a Croácia por 3 a 1.
No item 'mobilidade urbana', a maior cidade brasileira, conhecida pelas dezenas de quilométricos engarrafamentos em seu cotidiano, dessa feita tirou de letra, estrategicamente ajudada pelo clima de feriado e um ordenamento com padrão(quase) europeu nos meios de transporte de massa. Afinal, eram 'apenas' sessenta e poucas mil pessoas rumo à Arena Corinthians e no retorno às origens, contingente, convenhamos, nada relevante comparativamente ao habitual, que se desloca no movimento para o trabalho e retorno às origens após o expediente dos dias úteis.
A previsão do 'caos' e seus contornos de megatragédia, quase similar à 'pegadinha' radiofônica da 'Guerra dos Mundos', de Orson Welles, nos Estados Unidos(1938), relativa à suposta invasão de 'extraterrestres', ficou adstrita às (pérfidas) intenções pré-eleitorais da oposição ao governo Dilma, aí considerada a surreal comunhão da direita neonazifascista e o esquerdismo apocalíptico de autodeclarados 'revolucionários' de plantão.
A tese de que verbas públicas, imprescindíveis à educação e à saúde da população, teriam sido desviadas para a construção de modernos estádios Brasil afora, foi desmoralizada, ainda que timidamente, por informações do Executivo federal, inclusive reverberadas com destaque pela própria mídia conservadora, enfatizado o caráter de financiamento das obras através do BNDES com prazos de resgate estabelecidos, sob responsabilidade direta de estados e municípios envolvidos no evento, além de aportes oriundos da iniciativa privada.
Superfaturamentos e outras improbidades correlatas, verificadas amiúde nos quatro cantos do planeta, são temas para recorrentes auditagens dos órgãos públicos encarregados de fiscalizar a correta aplicabilidade da dinheirama e exemplar punição por desvirtuamento de créditos concedidos por instituições governamentais, na forma da lei.
Lamentavelmente, a morosidade dos mecanismos de coerção vigentes no Brasil caracteriza a intenção de impunidade que estimula poderosos corruptores, tidos via de regra como 'do bem' e(ironia!) livres de execração pelo desinformado senso comum, cuja retórica de intolerância contra agentes corruptos também jamais prosperou(e o baronato tucano da 'pauliceia desvairada', desde o mandato do finado Covas, deitou e rolou, livre, leve e solto).
O recente caso do 'mensalão' do PT, construído em calculada e descabida politização do Judiciário, penalizando lideranças petistas sem provas, é um caso excepcional, 'por encomenda', para desconstruir um governo de bases populares. À vista, todavia, de tratados de que o Brasil é signatário, a grotesca farsa, conforme asseveram eminentes jurisconsultos, pode estar, bem antes do que se presume, a caminho de seu desmonte, face a evidentes incongruências que tenderão a ruir em futuro próximo, caso analisada pela Corte Interamericana de Justiça, da OEA.
Voltando à vaca fria, eis que, diversamente dos desrespeitosos apupos dirigidos desde a Copa da Confederação à presidenta da República, principal fiadora daquela e da competição ora entrante, 'habemus' Copa. Lembra-me arguto observador que as vaias do ano passado, bem assim as desta quinta, tiveram óbvia autoria de hordas de 'coxinhas' e outros da mesma laia, privilegiados compradores de ingressos a peso de ouro, destinado preferencialmente a seletas plateias, viscerais inimigas dos projetos de inclusão socioeconômica implementados pelos governos do PT.
No torneio de 2013, a esmagadora maioria dos presentes ao jogo inaugural no 'Mané Garrincha', de Brasília, era visivelmente constituída de servidores de 'alta linhagem'(e polpudos vencimentos proporcionados pela burocracia do oficialismo federal),um tipo de funcionários públicos 'classe A'.
No Brasil x Croácia, desta quinta no Itaquerão, os que vaiaram e xingaram não integram os 'loucos' do Corinthians, clube proprietário da novo estádio. Com certeza, a massa de corintianos, 'povão' por excelência, de baixa renda, ficou majoritariamente fora da abertura da Copa, sem a grana exigida para o acesso às modernas dependências de sua própria casa, por enquanto sob mando da nebulosa FIFA de Blatter 'e seus bluecaps'. Casa a que doravante farão jus por conta de decisão política do ex-presidente Lula, seu mais eminente parceiro de galera no 'Coringão', via financiamento do BNDES, com as garantias creditícias de praxe.
No Brasil x Croácia, desta quinta no Itaquerão, os que vaiaram e xingaram não integram os 'loucos' do Corinthians, clube proprietário da novo estádio. Com certeza, a massa de corintianos, 'povão' por excelência, de baixa renda, ficou majoritariamente fora da abertura da Copa, sem a grana exigida para o acesso às modernas dependências de sua própria casa, por enquanto sob mando da nebulosa FIFA de Blatter 'e seus bluecaps'. Casa a que doravante farão jus por conta de decisão política do ex-presidente Lula, seu mais eminente parceiro de galera no 'Coringão', via financiamento do BNDES, com as garantias creditícias de praxe.
Por fim e ao cabo, eis que aí(ou aqui?) está a Copa, com o Brasil garantindo três pontos na arrancada. Malgrado algumas centenas de enfurecidos(e desconectados) 'protestantes', com seus já reduzidos grupos de encapuzados 'justiceiros', os 'black blocs', na contramão do interesse geral de 200 milhões de 'técnicos' pelo desempenho de Neymar & cia, nossos ares, país afora, estão rigorosamente contaminados pela virose do futebol. E ninguém tasca!
EM TEMPO: Você sabia que, nos anos 1990, o governo FHC oficializou à FIFA interesse em realizar a Copa do Mundo no Brasil? À época inadimplentes no FMI, que nos marcava sob pressão em pleno gabinete de Pedro Malan, ministro da Fazenda dos tucanos, levamos sonora bomba na pretensão...
EM TEMPO: Você sabia que, nos anos 1990, o governo FHC oficializou à FIFA interesse em realizar a Copa do Mundo no Brasil? À época inadimplentes no FMI, que nos marcava sob pressão em pleno gabinete de Pedro Malan, ministro da Fazenda dos tucanos, levamos sonora bomba na pretensão...
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