Do AMgóes - Deparei-me, na manhã deste sábado, aqui na Tijuca onde resido,por volta das nove horas, com um grupo de rapazes, entre 17 e 20 anos, todo ele com mochilas às costas. A maioria constituída de sujeitos parrudos, alguns com proeminentes barrigões característicos de outrora infantes e adolescentes sob o peso de precoce obesidade.
Aproximei-me da turma e ouvi trechos da conversa em torno da iminente manifestação no centro do Rio. Entre o blablablá, a afirmação de um deles, provavelmente dos mais velhos da turma:"Se engrossarem com a gente, 'vamu botá pra quebrá!"
Pelo que saiu na TV, foi a polícia(como sempre com seus 'métodos' de coerção medieval) que botou pra quebrar em cima da turma de duzentos e poucos(não mais que isso), cuja tentativa de 'melar' a parada militar do Dia da Pátria, na avenida Presidente Vegas, deu com os burros n'água. Nas imagens, com provável presença da moçada que encontrei a caminho da estação do metrô, um bom número de mascarados proibidos pelas autoridades de andar por aí com os rostos cobertos.
Pelo que acabo de constatar, notadamente na internet, as prometidas aglomerações 'apocalípticas' de centenas de milhares, nos principais centros urbanos do país, não ocorreram. Ficaram, provavelmente por prudência ou desmotivação, nos cliques de suposta confirmação(de que 'estariam lá'), em páginas das redes sociais.
De concreto, país afora, as já tradicionais passeatas do 'Grito dos Excluídos', organizadas faz tempo, no 'Sete de Setembro', pelos movimentos sociais, com demandas em torno de um Estado mais justo e igualitário, pleito, aliás, de todos nós, que ano após ano vamos construindo, não, certamente, na sonhada velocidade de nossos desejos de cidadania, mas na medida dos possíveis avanços para consolidar nossa(ainda embrionária) democracia.
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