sábado, 22 de novembro de 2014


Megaladrão  da Petrobras

é  “de carreira”  e  rouba

desde  1996,  na   era FHC


Fernando Brito   
18
Segundo “O Globo”, o maior dos corruptos até agora descobertos na Operação Lava-Jato – ao menos em volume de dinheiro desviado – o senhor Pedro Barusco, confessou que rouba a petroleira há 18 anos.
1996, portanto, período do “império ético” de Fernando Henrique Cardoso.
Barusco nega que roubasse para partidos políticos: roubava para si mesmo, muito obrigado.
Das duas uma: ou mente ou diz a verdade.
Se diz a verdade, é um caso policial, apenas e algo para questionar as regras de controle interno da Petrobras , de há quase 20 anos.
Se mente e roubava para esquemas políticos é o caso de perguntar se é crível que roubasse para o PT em 96,97,98,99, 2000,2001 e 2002.
Barusco entrou na companhia em 1978 e é conhecido lá dentro como tucanérrimo.
Mas, como é funcionário de carreira, e ficou em postos-chave, pois a tal “meritocracia”, se tem virtudes, também cria dentro de empresas e instituições uma casta de “intocáveis” que, quando estão como este comprometidos até a medula em roubalheiras, segue roubando com José, João ou Antonio no poder.
Agora o senhor Barusco negocia uma “delação premiada”.
Delação premiada de si mesmo ou para levar consigo quem “interessar”?
Será interessante saber também se recentemente, nos anos em que serve ao Banco BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, “amigão” de Aécio Neves e seu cicerone junto aos financistas americanos, na reunião que o tucano fez em Nova York, Barusco converteu-se à honestidade e largou de roubar como alguém larga de fumar.
PS. E a Veja, hein? O que tem um e-mail falando de problemas de uma obra no Tribunal de Contas, do diretor responsável por esta obra à Presidente do Conselho de Administração da Empresa, posição que Dilma ocupava à época, 2009?  E que ela tenha feito o que deveria fazer: encaminhar para os órgãos de controle para que examinassem o relatado e fizessem o que é obrigação deles fazer? Aliás, pelo que se vê na ilustração da revista, um e-mail que passa pelas mãos de várias pessoas, sem nada de ultrassecreto?  Imagino a satisfação dos “delegados de facebook” quando acharam um e-mail que tivesse o nome de Dilma, correndo atrás dos “repórteres” da Veja: achei, pessoal, achei! 

Nenhum comentário: