quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Acusação a diretor da Petrobras foi ‘erro material’(???), diz delegado da PF que chamou Lula de ‘anta’ no Facebook Fernando Brito                  

cosenza


José Carlos Cosenza,  atual diretor de Abastecimento da Petrobras, colocado por Graça Foster no lugar do larápio Paulo Roberto Costa, foi acusado  de fazer negócios com Alberto Youssef e as empreiteiras por “um erro material”, admitiu hoje a Polícia Federal, através(AQUI) de nota assinada pelo delegado Márcio Adriano Anselmo.
Anselmo é aquele que, no Facebook, chamava de “anta”(AQUI) o ex-presidente Lula.
É curiosíssimo que tão criterioso senhor tenha, por “erro material”(???), incluído nos interrogatórios em que Cosenza é objeto da mesma pergunta que se faz em relação ao ex-diretor Renato Duque e Nestor Cerveró.
O “erro material” dos delegados, serviu para Cosenza ser execrado, nos últimos dias, em manchetes de jornal e na televisão.
“Ministros ouvidos pela Folha afirmam que sua saída se tornou inevitável” após o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef o colocarem na lista de suspeitos de terem recebido “comissões”.
Colocaram?
Não sabemos, por que  os rapazes que cometem “erro material” não informam, embora tenham afirmado que ele 'foi citado', quando 'não foi citado'.
O espetáculo com a honra alheia.
Até porque o mínimo que se pode esperar de um corrupto como Paulo Roberto Costa é que aja como o famoso bordão humorístico: “sou, mas quem não é?”
Mas o Dr. Anselmo, que cometeu este “pequeno erro material” de confirmar ter   desonrado  alguém, só desmentiu  isso – mesmo 24 horas depois – porque alguém, finalmente, lhe apertou os calos.
Senão, Cosenza estaria até agora na lista dos ladrões, e olhe lá se não pode entrar de novo, caso a PF ache algum “erro material” em sua vida, como comprar um apartamento ou vender um automóvel, para confirmar o “sou, mas quem não é?” de Paulo Roberto Costa?
Afinal, é uma pessoa que movimenta, por força do cargo, bilhões em contratos e para dizer que “está levando algum” basta a irresponsabilidade do 'disse-me-disse'.
Ninguém pode, previamente, comprovar que ele seja honesto, quando não se sabe do que se o acusa.
E, principalmente, quando se acusa por “erro material”, dizendo que disseram o que não disseram dele.
Mas o efeito é terrível. Diga-me o leitor: no lugar do senhor Cosenza, agora, o caro amigo assinaria um contrato de compra de clips de papel?
Cosenza talvez não tenha mais como trabalhar, o que não ocorre, porque ninguém o afasta, com o delegado Anselmo.
Talvez fosse conveniente lembrar ao delegado das “antas” que a honra é um bem constitucionalmente protegido e quem lança à lama o nome de alguém deve pagar por isso.

Nenhum comentário: