URUBÓLOGA INSISTE: FOI UM FRACASSO !
Faltou penico ! Foi um lixo ! Tudo fora do prazo !
CONVERSA AFIADA
Reprodução do 'Mau Dia, Brasil:
APRESENTADORA ANA PAULA ARAÚJO: Então, Míriam Leitão já está aqui no estúdio para conversar com a gente. Míriam, bom dia. Para começar, quais foram os pontos positivos dessa Copa?
COMENTARISTA MÍRIAM LEITÃO: Olha, o ponto positivo, o ponto alto da Copa, foram os brasileiros. Isso é unânime. Você conversa com qualquer estrangeiro, e ele diz isso. Quer dizer, a maneira como o Brasil recebeu, a maneira carinhosa, receptiva, alegre, todo mundo querendo ajudar, todo mundo querendo quebrar… “Olha, está com problema aqui…”, resolvo, coloca um carro… Então, este tipo de atitude do brasileiro não é forçado, é normal. A gente gosta de ser visitado. Isso aí foi importante. E isso aí, não só ajuda a imagem do Brasil, mas isso constrói uma chance de aumentar o turismo no futuro. Isso é muito bom. Isso parece que não é economia, mas é economia. Porque o Brasil é um país que é subutilizado na área de turismo. É um país lindo, maravilhoso, cheio de oportunidade de turismo, mas não é muito visitado. A nossa conta de turismo, em geral, é negativa. E a gente, mais brasileiros vão para fora do que ficam aqui dentro.
APRESENTADORA ANA PAULA ARAÚJO: A quantidade de gente dizendo que quer voltar comprova isso.
APRESENTADOR CHICO PINHEIRO: Agora é só cuidar do saneamento básico, do lixo, da organização, para receber esses turistas do mundo inteiro.
COMENTARISTA MÍRIAM LEITÃO: Teve um problema que alguns estrangeiros disseram, quer dizer, o brasileiro queria muito ajudar, mas mesmo aquelas pessoas treinadas para receber falavam pouco inglês ou não falavam inglês. Então, lição que fica…
APRESENTADOR CHICO PINHEIRO: Que lições que ficam?
COMENTARISTA MÍRIAM LEITÃO: Aprender mais, ter mais investimento de inglês, de treinamento, porque inglês quanto mais souber, quanto mais gente souber melhor. É a língua universal, tem que ser. Isso aí… Outra coisa que ficou de lição é o seguinte: não precisa deixar esse sufoco para última hora, acabar colocando o último prego na última obra no último minuto. A gente tem que respeitar os prazos, porque isso aumenta a credibilidade do Brasil para receber grandes eventos. A gente quer receber não só a Copa do Mundo de 2014, quer receber outros eventos internacionais, já temos um marcado. Então, a gente tem que aprender com isso. Em vez de ficar fazendo uma coisa: “olha, foi tudo maravilhoso”, não foi. Teve muita coisa que não funcionou. E teve coisa que funcionou só em situação artificial. Por exemplo: ter que suspender atividades produtivas e atividades estudantis para que o trânsito não desse nó muito grande é artificial. Você não pode parar um país porque tem um evento. O evento tem que caber dentro do país, não é? Então, isso é uma questão que fica para o próximo. A gente não precisa ter tanto feriado como teve, porque isso bate na economia.
APRESENTADORA ANA PAULA ARAÚJO: É um peso, não é?
COMENTARISTA MÍRIAM LEITÃO: Tem um faturamento menor nas empresas, e isso é ruim, principalmente num ano em que o Brasil está crescendo tão pouco.
Na edição impressa do 'Mau Dia', ou seja, no Globo 'Overseas', a Urubóloga consegue dedicar uma 'colona' (*) inteira à BrOi, essa que espera a re- estatização, e é incapaz que escrever dois nomezinhos, só dois: Daniel e Dantas ! Como diz o Mino Carta, no Brasil, os jornalistas são piores que os patrões …
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
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