Se você achava que o jogo sucessório já vinha sendo marcado por caneladas e entradas duras, prepare-se.
Não haverá fair-play.
A campanha eleitoral terá o tom da arquibancada VIP do Itaquerão.
E a tendência, não importa o que queira Dilma Rousseff, será a de uma agressividade antigoverno que vai beirar a histeria.
A posição da Presidenta da República, numa campanha com este “baixo nível”, é muito difícil.
Os deveres do cargo e também seu estilo pessoal não são muito favoráveis a enfrentá-lo.
Embora os adversários sejam fracos, pessoalmente, e Aécio, especificamente, tenha contra si os estigmas do passado tucano, têm a mídia e o poder empresarial a seu lado.
Vimos na Copa como, se não for possível transformar o que é sucesso em retumbante fracasso, apela-se para todo tipo de expediente para desviar o assunto.
Não é hora de ficar discutindo vaidades e teimosias.
A presença de Lula, agora, não apenas é indispensável como deve ser permanente.
E a internet vai ser o campo privilegiado de suas manifestações.
O ex-presidente, através do Instituto Lula começa a divulgar hoje uma série de vídeos do ex-presidente.
Ainda não são “campanha”.
Mas são política, a começar pela discussão sobre a importância de disputá-la, em lugar de a negar.
É quase um “aquecimento”, mas é sinal de que ele já-já entra em campo.
A disputa está começando e nela está em jogo algo infinitamente maior do que um título de vencedor.
Estão os futuros e os direitos do povo brasileiro.
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