domingo, 1 de setembro de 2013

GLOBO pediu: "VOLTA, LULA! please!"

A Dilma é isso, a Dilma é aquilo, mas você, Lula, você é um estadista ! Esse Google …


O passarinho pousou na janela daqui de casa e contou os detalhes daquele encontro em que um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – foi ao Presidente Lula pedir ajuda contra o Google.

O passarinho contou que o filho do Roberto Marinho reclamou muito da queda da publicidade governamental.

(Na verdade, a SECOM da Helena Chagas engorda a Globo e não revela à Conceição Lemes, do Viomundo, quanto investe na Globo; além de desejar ver a caveira do Pizzolatto.)

Reclamou porque, desde a gestão de Franklin Martins, a publicidade governamental na Globo caiu de 80% no Governo (sic) Fernando Henrique para 50%, no de Lula.

O filho do Roberto Marinho disse que a publicidade está numa situação tal que pode provocar uma crise em todo o PiG (*).

(O passarinho não revelou, mas, imagina-se que o Lula deva ter achado ótimo …)

É o Google, amigo navegante.

O Google vai googlar a Globo e ela não vai mais poder gastar US$ 280 mil por capítulo de novela…

Aí, o filho do Roberto Marinho – segundo esse passarinho inconfidente – passou a espinafrar a Dilma.

Que a Dilma isso, que a Dilma aquilo, e, além do mais, a Dilma não o recebe – não recebe o filho do Roberto Marinho.

Onde já se viu, não me receber um filho do Roberto Marinho !

Isso não acontece no Brasil desde Getúlio Vargas …

E, aí, amigo navegante, a bomba !

O filho do Roberto Marinho pediu ao Lula para voltar.

Volta, Lula, volta, pelo amor de Deus !

Mas, como ? indagou o Lula – segundo esse boquirroto desse passarinho.

Vocês me espinafraram todo dia e você vem aqui me pedir para voltar ?

Mas, você é diferente, Lula, respondeu o filho do Roberto Marinho.

Você é um estadista, disse o filho do Roberto Marinho.

Um estadista …

O filho do Roberto Marinho foi embora sem uma gota de esperança. 

Aí, o Lula disse ao passarinho (que além da falar ouve muito bem):

- Esses caras me esculhambam o tempo todo e agora querem que eu volte. Ora, vai …

Pano rápido.

Paulo Henrique Amorim, que, como Manoel de Barros e São Francisco de Assis, conversa com passarinhos.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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