Abrindo os olhos dos recalcitrantes
'escandinavos' alagoanos...
Programa
Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) avaliou centenas de estados em 65
países. Alagoas ficou com o pior desempenho do mundo em matemática.
Do AMgóes - Tenho ilustres amigos e combativos
companheiros, conscientes, de histórica resistência contra o generalizado atraso no
Estado de minhas origens, Alagoas. Outros há, também, apenas 'bem-intencionados'(de
quem, segundo o adágio popular, o inferno está repleto), conformados com o crônico
'status quo' da província, advindo de épocas imemoriais.
O irrefutável, a olhos vistos, é que, apesar de
nossas extraordinárias belezas naturais(calma, o país está repleto delas, de norte a
sul...), Alagoas segue a mil por hora na contramão do Nordeste e do Brasil. Aí
estão os números. Socioeconomicamente, os que já surfamos no topo da atividade
sucroalcooleira nacional, malgrado os efeitos deletérios de qualquer monocultura, somos dependentes dos vários programas sociais do governo federal, única alternativa de os(realmente) 'excluídos' pagarem suas 'merrecas' na sobrevida cotidiana.
Para ‘coroar’, dois mandatos demotucanos do governador Teotônio Vilela Filho jogaram a pá de cal na série de permissividades administrativas que submetem a população aos mais degradantes(e vergonhosos) índices regionais, à frente dos quais é desgraçadamente notório(faz tempo) o da ‘liderança absoluta’ em criminalidade, óbvia consequência da cultura do absolutismo coronelesco(no pior sentido do termo), jamais erradicada de nosso sofrido rincão.
Para ‘coroar’, dois mandatos demotucanos do governador Teotônio Vilela Filho jogaram a pá de cal na série de permissividades administrativas que submetem a população aos mais degradantes(e vergonhosos) índices regionais, à frente dos quais é desgraçadamente notório(faz tempo) o da ‘liderança absoluta’ em criminalidade, óbvia consequência da cultura do absolutismo coronelesco(no pior sentido do termo), jamais erradicada de nosso sofrido rincão.
Façamos, por justiça, a defesa dos abnegados professores, com aviltantes salários, recorrentemente em atraso, extensiva a outras categorias de servidores em atividades públicas essenciais. O 'sistema', de que dependem para exercitar seu talento e arte, é podre, periodicamente
maquiado com efêmeras ações ‘modernizadoras’ que, via de regra, ficam pelo
caminho.
Daí o alerta
que fizemos acima, na retranca desta página,
a alguns ilustres amigos('habituês' em convescotes 'políticos' da singular 'direita festiva' alagoana) que, rasgando-se em impropérios contra o(por eles
vituperado) ‘caos nacional’, insistem em se considerar cidadãos viventes na ‘Escandinávia
brasileira’, aos quais, só me resta, para
ser ameno, murmurar: VÃO SE CATAR!
Pragmatismo Político (texto originalmente publicado em 4/dezembro/2013
Pedindo licença ao ENIO, com sua charge no www.gazetaweb.com
O Estado de Alagoas recebeu o pior desempenho do
mundo em matemática, segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de
Alunos (Pisa), que avaliou 65 países. O estado registrou 342 pontos na
disciplina.
Alagoas, aliás, também é o pior estado brasileiro
nas outras duas áreas pesquisadas pelo programa promovido pela Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em Leitura, os estudantes
alagoanos de 15 anos fizeram 355 pontos, enquanto, em Ciências, alcançaram
apenas 346 pontos. Se comparados com os outros países, os resultados deixariam
o estado no Nordeste do Brasil em último lugar nos três rankings. Os resultados
do Pisa foram divulgados mundialmente nesta terça-feira.
O Estado também é líder em analfabetismo no Brasil,
com 21,8%, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) de 2012. Os dados, divulgados nesta terça-feira (3), apontam o Espírito
Santo com o melhor índice do País, com 423,248 pontos de média.
Segundo com números do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), dos 88,2 mil alunos matriculados no ensino fundamental da rede pública, metade está nessa chamada distorção. “São alunos que estão em média com dois anos de atraso”, revela.Nesta terça-feira, a gerente de Ensino Fundamental da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (SEE), Ana Márcia Cardoso Ferraz, justificou o desempenho negativo dos alunos alagoanos com o que ela chama de “distorção de escolaridade” – formada por estudantes de 15 anos que deveriam estar no 9º ano do ensino fundamental, mas estão, geralmente, no 6º.
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