Publicado no site oficial do PT, o ataque a Eduardo Campos é uma das tolices desse início de campanha. Levou para um sítio oficial o clima radical das redes sociais.
Uma das cracterísticas do PT mais exploradas pelos adversários era a agressividade dos primeiros tempos, a retórica de palanque, os dossiês vazados para a imprensa.
Entendia-se como parte do processo de amadurecimento.
Agora o partido amadureceu, cresceu, é governo e - pelos dados até agora - caminha para eleição relativamente fácil.
Nos últimos anos, esse estilo guerra santa foi incorporado pelos adversários - especialmente pelos grupos de mídia. Nas últimas eleições, especialmente no julgamento da AP 470, viraram o fio, enquanto o PT mantinha-se em posição sóbria, sem ceder aos gritos de guerra da militância. E é assim que se faz política: a militância tem direito de esbravejar, o partido não.
A cara da oposição passou a ser o deputado Carlos Sampaio, Roberto Freire, Demóstenes, Sérgio Guerra e outros combatentes que deslustram qualquer partido e deslegitimam qualquer posição. O PT só elevava o tom em manifestações legítimas de indignação contra o julgamento do AP 470.
O favoritismo de Dilma Rousseff, o fato de ter caído a ficha da oposiçao em relação ao tom de esgoto das últimas campanhas são prenúncios de uma eleição mais civilizada. As candidaturas de Eduardo Campos e Aécio Neves fortalecem essa convicção.
Daí a bobagem de um ataque a Campos através do site oficial do partido.
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