terça-feira, 4 de novembro de 2014


Uma imprensa sem


cérebro, Um leitor 


que… nem tanto     

Fernando Brito                         
anp
A matéria mais acessada na página de economia do site da Folha, nas últimas horas, foi a de que o Brasil bateu, pelo quarto mês consecutivoo recorde(aqui) de produção de petróleo e gás natural, extraindo  quase 3 milhões de barris entre petróleo e gás natural em cada dia de setembro deste ano, 12,6% a mais do que um ano antes.
Um acréscimo que deverá subir para perto de 15% a mais quando se divulgarem os dados oficiais de outubro e o pré-sal estiver se aproximando dos 700 mil barris de petróleo e gás, o  que aqui já se anunciou, faz tempo.
No entanto, não há sequer uma mísera chamada para esta notícia na capa da Folha.
Será que o leitor vai pensar no sacrifício de centenas de homens e mulheres rodando manivelas, como num destes filmes “B”,  para gerar energia no meio de uma crise generalizada? Uma legião de escravos energéticos?
Que nada, é só um projeto da Prefeitura do Rio de Janeiro, para adaptar academias públicas de ginástica, instaladas nas ruas, para produzirem energia elétrica a partir da energia cinética gerada pelas pessoas que usarem os aparelhos…
Em termos de saúde, uma coisa legal. Do ponto de vista energético, uma bobagem, claro.
E lugar de bobagem é nas chamadas dos jornais, não é?

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