IBGE: desemprego cai
no segundo trimestre
de 2014
JORNAL GGN - A TAXA DE DESEMPREGO BRASILEIRA FICOU EM 6,8% NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2014, 0,3 PONTO PERCENTUAL A MENOS QUE A DOS TRÊS MESES IMEDIATAMENTE ANTERIORES, SEGUNDO PESQUISA DIVULGADA PELO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). NO PRIMEIRO TRIMESTRE, A TAXA HAVIA SUBIDO 0,8 PONTO PERCENTUAL EM RELAÇÃO AO FIM DE 2013, FICANDO EM 7,1%.
Se comparada ao segundo trimestre do ano passado, a taxa caiu 0,6 ponto percentual, pois o indicador estava em 7,4%. A pesquisa também mostra o nível de ocupação da população, que se refere à porcentagem de pessoas que estavam trabalhando no período. Segundo o IBGE, a taxa estava em 56,9%, contra 56,7% do primeiro trimestre de 2014 e 56,9% do segundo trimestre de 2013.
O relatório mostra que. no segundo trimestre deste ano, 92,1 milhões de pessoas estavam ocupadas e 6,8 milhões, desocupadas. No primeiro trimestre deste ano, o número total de desocupados era 7 milhões e o de ocupados, 91,2 milhões. Já no segundo trimestre de 2013, essas parcelas da população somavam 7,3 milhões e 90,6 milhões.
No período, a população ocupada era composta por 70,2% de empregados, 4,1% de empregadores, 22,9% de trabalhadores por conta própria e 2,9% de trabalhadores familiares auxiliares. Ao longo da série histórica da pesquisa essa composição não se alterou significativamente. Nas regiões Norte (29,8%) e Nordeste (29,4%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões. O mesmo foi constatado para os trabalhadores familiares auxiliares, as Regiões Norte (7,0%) e Nordeste (4,5%) apresentaram participação maior destes trabalhadores.
No enfoque regional da desocupação, a região Centro-Oeste (61,5%) e a Sul (61,1%) foram as que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar ao longo do segundo trimestre, enquanto a região Nordeste apresentou o menor nível da ocupação (51,9%). Foram verificadas, também, diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres. Ao mesmo tempo, a taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade, 15,3%, apresentou patamar elevado em relação à taxa média total. Este comportamento foi verificado, tanto para o Brasil, quanto para as cinco Grandes Regiões.
Ao mesmo tempo, 78,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, apresentando avanço de 2,6 pontos percentuais em relação ao 2º trimestre de 2012. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 31,7% tinham carteira de trabalho assinada, no mesmo trimestre do ano passado, eram 30,8%. Os militares e servidores estatutários correspondiam a 69,0% dos empregados do setor público.
Norte (65,6%) e Nordeste (63,7%) mostraram percentuais de empregados do setor privado com carteira assinada inferiores aos das demais regiões. A comparação com o registrado no segundo trimestre do ano anterior apontou aumento deste indicador em todas as regiões, exceto na Centro-Oeste. O Nordeste destaca-se com o avanço de 3,5 pontos percentuais na comparação com o 2º trimestre de 2012.
A Pnad Contínua referente ao segundo trimestre tinha divulgação prevista para agosto deste ano, mas foi adiada por conta da paralisação parcial de servidores, entre maio e agosto. O resultado do terceiro trimestre será divulgado no final de dezembro.
A pesquisa produz informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e suas características, tais como idade, sexo e nível de instrução, permitindo, o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. A cada trimestre, a Pnad Contínua investiga 211.344 domicílios particulares permanentes em aproximadamente 16 mil setores censitários, distribuídos em aproximadamente 3,5 mil municípios.
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