'A França está
em choque,
porque se trata de ataque
terrorista', diz Hollande
porque se trata de ataque
terrorista', diz Hollande
Jornal GGN - O presidente francês François Hollande lamentou a morte de ao menos 12 pessoas e o estado de saúde de outros quatro feridos em função de um atentado à sede do jornal satírico Charlie Hebdo, na manhã desta quarta-feira (7). "A França está em choque, porque se trata de um ataque terrorista", disse Hollande.
Segundo autoridades locais, três homens entraram na sede da publicação portando um fuzil e um lança-foguete. Eles fizeram disparos e depois fugiram em um carro dirigido por um quarto elemento do grupo. Na região nordeste de Paris, eles abandonaram o veículo e sequestraram um outro, expulsando o motorista na rua.
Dos 12 mortos, dois eram policiais. Cinco dos 10 profissionais da publicação foram identificados até a tarde de hoje. São eles: o diretor editorial Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb, o economista, escritor e editor-adjunto Bernard Maris e mais três cartunistas (Jean Cabu, Georges Wolinski e Bernard Verlhac, conhecido como Tignous).
Testemunhas disseram ter ouvido dos atiradores que eles faziam parte da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen; as autoridades francesas não confirmam a autoria do crime. O nome do diretor Stephane Charbonnier constava numa lista de "procurados" pelo grupo terrorista.
O Charlie Hebdo já sofreu ataques anteriormente, por ter publicado caricaturas de líderes muçulmanos e do profeta Maomé. Em 2011, o espaço foi alvo de um incêndio criminoso.
Mais de mil pessoas se reúnem na Praça da República, em Paris, para homenagear os jornalistas mortos no atentado. A manifestação foi organizada por partidos de esquerda.
As autoridades francesas ainda procuram os responsáveis pelo episódio trágico. O governo dos Estados Unidos ofereceu ajuda na operação. A presidente Dilma Rousseff lamentou o ocorrido e prestou condolências aos franceses.
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