sábado, 25 de outubro de 2014

Sobre a pesquisa CNT/MDA deste  sábado  e   o  ‘empate técnico’com vantagem
de Aécio     


Do AMgóes - CNT é a sigla da Confederação Nacional do Transporte, com sede em Belo Horizonte.

Seu presidente(desde 1993), CLÉSIO Soares de ANDRADE, é filiado ao DEM(ex-PFL) e foi ‘vice’ de AÉCIO NEVES-governador de MG.
Eleito senador em 2010, para mandato de 8 anos, renunciou em 14 de julho de 2014, três meses e meio atrás, para fugir ao julgamento, no STF, face ao seu (comprovado)envolvimento no chamado ‘mensalão tucano’, ao lado de outro parlamentar mineiro ‘renunciante’, o ex-governador Renato Azeredo, que já tomara antes a mesma e ‘estratégica’ providência.
O MDA é um instituto de pesquisa criado em 1988 por professores da Universidade Federal de Lavras(MG), com sede em BH, tendo  elaborado prioritariamente, há décadas, levantamentos para a CNT de Clésio Andrade, na área do transporte rodoviário em todo o país, e sua ligação com o demotucanato mineiro vem de vários períodos eleitorais.
Sistematicamente, nestas eleições,  as pesquisas CNT/MDA dissociaram-se, coincidentemente  pró-Aécio, dos números levantados pelos principais institutos(Ibope, Datafolha e Vox Populi).
Leia abaixo a biografia de CLÉSIO ANDRADE, copiada do Google/Wikipédia e tire suas conclusões sobre a 'isenção' da pesquisa CNT/MDA deste sábado que,  sem um fato relevante qualquer contra Dilma, entre quinta(23) e sexta(24), dá a Aécio vantagem numérica de menos de 1%, configurando ‘empate técnico, na contramão das de 2 dias atrás, de Ibope e Datafolha, que colocaram a presidenta à frente, fora da(contestada) ‘margem de erro’, 8 e 6 pontos, respectivamente.

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Clésio Soares de Andrade (Juatuba, 12 de outubro de 1952) é um empresário e político brasileiro.
É graduado em Administração pela PUC-MG e empresário do transporte público urbano em Minas Gerais  e  foi senador da República pelo estado de Minas Gerais. Desde 1994 é presidente da Confederação Nacional do Transporte. É casado com a presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Adriene Barbosa de Faria Andrade(do AMgóes - nomeada para o TCE por indicação de Aécio-governador). Renunciou ao mandato de Senador, em 15 de julho de 2014, ‘para tratar exclusivamente da saúde’.

Empresário

Ainda muito jovem ingressou na política classista, compôs e presidiu o Conselho Fiscal da Cooperativa de Transportes Coletivos de Belo Horizonte - COOP, de 1977 a 1978.
No período de 1983 a 1988, exerceu a Presidência do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte - SETRANSP, por dois mandatos consecutivos. Liderou a fundação da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos - NTU, da qual se tornou presidente de 1987 a 1993. No mesmo período, ajudou a fundar a Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado de Minas Gerais – FETRAM, a qual também presidiu.
Foi eleito Presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em novembro de 1993, função que exerce até os dias atuais.

Política

Filiado ao Partido da Frente Liberal, foi vice-governador de Minas Gerais, entre 2003 e 2006. Na ocasião, presidiu a CEDES – Conselho Estadual de Defesa Social e apoiou a criação de APAC´s – Associação de Proteção e Assistência aos Condenados.
Em janeiro de 2011, tomou posse como senador da República ao assumir a cadeira de Eliseu Resende. No mesmo ano deixou o Partido da República para filiar-se ao PMDB, sem perder o mandato.

Suspeitas de corrupção  - "Valerioduto Mineiro"

Na segunda metade dos anos 90, o empresário Clésio Andrade comprou participação em duas agências de publicidade situadas em Belo Horizonte: SMP&B e DNA Propaganda. Na época, ele era um político emergente, que se projetava usando propaganda pessoal. Clésio colocou para administrar as duas agências, o então bancário Marcos Valério. Todas as operações envolvendo o chamado “mensalão mineiro” ou "Valérioduto mineiro" tiveram essas duas agências como protagonistas.
Como sócio de Marcos Valério, Clésio teria articulado o esquema e colocado o publicitário para operar o 'caixa dois' da eleição de 1998. Acabou substituindo Mares Guia na chapa com Azeredo e transformou-se no arrecadador da campanha. O Ministério Público alega que Andrade tinha plena consciência dos crimes cometidos no esquema, tanto que atuou como devedor solidário de empréstimos bancários fraudulentos. Teria recebido R$ 325 mil desviados dos cofres públicos do governo mineiro como contraprestação pelos serviços feitos em parceria com Valério e, por meio da empresa Carbo, além de receber recursos do esquema, teria repassado R$ 200 mil para a conta bancária da campanha eleitoral. Na lista formulada por Cláudio Mourão, responsável pelas finanças da campanha, consta que a SMP&B transferiu a políticos R$ 8,25 milhões como “doação” de Clésio Andrade.

Desvio de recursos sindicais

A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão da Presidência da República, investigou a gestão de Clésio como presidente do sistema que engloba a CNT e duas outras entidades a ela ligadas, o Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e afirma ter identificado irregularidades. Os auditores acusam Clésio de, nos últimos anos, ter entregado mais de R$ 100 milhões a uma empresa e a um instituto que mantêm laços com ele próprio. Por isso, a CGU classificou como “irregular” a gestão de Clésio à frente do Sest e do Senat em 2011.
A empresa que aparece no relatório da CGU é a construtora Diedro, de Belo Horizonte. Entre 2008 e 2010, a Diedro ganhou oito dos 12 contratos para construir de unidades do Sest e do Senat. Com isso, faturou R$ 82 milhões. A CGU também identificou vínculos comerciais do senador Clésio com Bruno Bedinelli Filho, dono da Diedro. Bedinelli vendeu a Clésio, em 2009, uma fazenda no interior de Minas Gerais por R$ 12 milhões. No mesmo ano, Sest e Senat promoviam licitações em que a Diedro, de Bedinelli, participava e ganhava. Isso, para a CGU, caracteriza “interesse econômico entre os envolvidos (Clésio e Bedinelli)”. A segunda parte das irregularidades apontadas pela CGU envolve o repasse de R$ 26 milhões do Sest e do Senat ao Instituto Assistencial do Transporte – Rhodes, entre 2004 e 2011. Causou estranheza à CGU o fato de o presidente do Instituto Rhodes ser o mesmo do conselho do Sest e do Senat – ele mesmo, Clésio Andrade. Do total do dinheiro amealhado pelo Rhodes, quase R$ 22 milhões desapareceram, de acordo com os auditores.

Confederação Nacional do Transporte

Clésio Andrade foi presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte e da Federação das Empresas de Transporte Rodoviário de Minas Gerais . Em 1993, foi eleito presidente da Confederação Nacional do Transporte, entidade sindical de grau superior que representa 28 federações, três sindicatos nacionais e 15 associações nacionais. Durante seu cargo, ele pediu ao governo federal redução de tarifas a empresas de transporte público.


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