Sobre a pesquisa CNT/MDA deste sábado e o ‘empate técnico’com vantagem
de Aécio
Do AMgóes - CNT é a sigla da Confederação Nacional do Transporte, com sede em Belo Horizonte.
Seu presidente(desde 1993), CLÉSIO Soares de
ANDRADE, é filiado ao DEM(ex-PFL) e foi ‘vice’ de AÉCIO NEVES-governador de MG.
Eleito senador em 2010, para mandato de 8 anos,
renunciou em 14 de julho de 2014, três meses e meio atrás, para fugir ao
julgamento, no STF, face ao seu (comprovado)envolvimento no chamado ‘mensalão
tucano’, ao lado de outro parlamentar mineiro ‘renunciante’, o ex-governador Renato
Azeredo, que já tomara antes a mesma e ‘estratégica’ providência.
O MDA é um instituto de pesquisa criado em 1988 por
professores da Universidade Federal de Lavras(MG), com sede em BH, tendo elaborado prioritariamente, há décadas, levantamentos
para a CNT de Clésio Andrade, na área do transporte rodoviário em todo o país,
e sua ligação com o demotucanato mineiro vem de vários períodos eleitorais.
Sistematicamente, nestas eleições, as pesquisas CNT/MDA dissociaram-se,
coincidentemente pró-Aécio, dos números
levantados pelos principais institutos(Ibope, Datafolha e Vox Populi).
Leia abaixo a biografia de CLÉSIO ANDRADE, copiada
do Google/Wikipédia e tire suas conclusões sobre a 'isenção' da pesquisa CNT/MDA deste
sábado que, sem um fato relevante
qualquer contra Dilma, entre quinta(23) e sexta(24), dá a Aécio vantagem numérica
de menos de 1%, configurando ‘empate técnico, na contramão das de 2 dias atrás,
de Ibope e Datafolha, que colocaram a presidenta à frente, fora da(contestada)
‘margem de erro’, 8 e 6 pontos, respectivamente.
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É
graduado em Administração pela PUC-MG e empresário do transporte público urbano em Minas Gerais
e foi senador da República pelo estado de Minas
Gerais. Desde 1994 é presidente da Confederação Nacional do Transporte. É casado com a presidente do Tribunal
de Contas do Estado de Minas Gerais, Adriene Barbosa de Faria Andrade(do AMgóes - nomeada para o TCE por indicação de Aécio-governador). Renunciou ao mandato de Senador, em 15 de julho de 2014, ‘para tratar
exclusivamente da saúde’.
Empresário
Ainda
muito jovem ingressou na política classista, compôs e presidiu o Conselho
Fiscal da Cooperativa de Transportes Coletivos de Belo Horizonte - COOP, de
1977 a 1978.
No
período de 1983 a 1988, exerceu a Presidência do Sindicato das Empresas de
Transporte de Passageiros de Belo Horizonte - SETRANSP, por dois mandatos
consecutivos. Liderou a fundação da Associação Nacional das Empresas de
Transportes Urbanos - NTU, da qual se tornou presidente de 1987 a 1993. No
mesmo período, ajudou a fundar a Federação das Empresas de Transportes
Rodoviários do Estado de Minas Gerais – FETRAM, a qual também presidiu.
Foi
eleito Presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em novembro de 1993, função que
exerce até os dias atuais.
Política
Filiado
ao Partido da Frente Liberal, foi
vice-governador de Minas Gerais,
entre 2003 e 2006. Na ocasião, presidiu a CEDES – Conselho Estadual de Defesa
Social e apoiou a criação de APAC´s – Associação de Proteção e Assistência aos
Condenados.
Em
janeiro de 2011, tomou posse como senador da República ao assumir a cadeira de Eliseu Resende.
No mesmo ano deixou o Partido da República para filiar-se ao PMDB, sem perder o mandato.
Suspeitas de corrupção - "Valerioduto Mineiro"
Na
segunda metade dos anos 90, o empresário Clésio Andrade comprou participação em
duas agências de publicidade situadas em Belo Horizonte: SMP&B e DNA
Propaganda. Na época, ele era um político emergente, que se projetava usando
propaganda pessoal. Clésio colocou para administrar as duas agências, o então
bancário Marcos Valério. Todas as operações envolvendo o chamado “mensalão
mineiro” ou "Valérioduto mineiro" tiveram essas duas agências como
protagonistas.
Como
sócio de Marcos Valério, Clésio teria articulado o esquema e colocado o
publicitário para operar o 'caixa dois' da eleição de 1998. Acabou substituindo
Mares Guia na chapa com Azeredo e transformou-se no arrecadador da campanha. O Ministério Público alega que
Andrade tinha plena consciência dos crimes cometidos no esquema, tanto que
atuou como devedor solidário de empréstimos bancários fraudulentos. Teria
recebido R$ 325 mil desviados dos cofres públicos do governo mineiro como
contraprestação pelos serviços feitos em parceria com Valério e, por meio da
empresa Carbo, além de receber recursos do esquema, teria repassado R$ 200 mil
para a conta bancária da campanha eleitoral. Na lista formulada por Cláudio
Mourão, responsável pelas finanças da campanha, consta que a SMP&B
transferiu a políticos R$ 8,25 milhões como “doação” de Clésio Andrade.
Desvio de recursos sindicais
A
Controladoria-Geral da União (CGU), órgão da Presidência da República,
investigou a gestão de Clésio como presidente do sistema que engloba a CNT e
duas outras entidades a ela ligadas, o Serviço Social do Transporte (Sest) e o
Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e afirma ter
identificado irregularidades. Os auditores acusam Clésio de, nos últimos anos,
ter entregado mais de R$ 100 milhões a uma empresa e a um instituto que mantêm
laços com ele próprio. Por isso, a CGU classificou como “irregular” a gestão de
Clésio à frente do Sest e do Senat em 2011.
A empresa
que aparece no relatório da CGU é a construtora Diedro, de Belo Horizonte.
Entre 2008 e 2010, a Diedro ganhou oito dos 12 contratos para construir de
unidades do Sest e do Senat. Com isso, faturou R$ 82 milhões. A CGU também
identificou vínculos comerciais do senador Clésio com Bruno Bedinelli Filho,
dono da Diedro. Bedinelli vendeu a Clésio, em 2009,
uma fazenda no interior de Minas Gerais por R$ 12 milhões. No mesmo ano, Sest e
Senat promoviam licitações em que a Diedro, de Bedinelli, participava e
ganhava. Isso, para a CGU, caracteriza “interesse econômico entre os envolvidos
(Clésio e Bedinelli)”. A segunda parte das irregularidades apontadas pela CGU
envolve o repasse de R$ 26 milhões do Sest e do Senat ao Instituto Assistencial
do Transporte – Rhodes, entre 2004 e 2011. Causou estranheza à CGU o fato de o
presidente do Instituto Rhodes ser o mesmo do conselho do Sest e do Senat – ele
mesmo, Clésio Andrade. Do total do dinheiro amealhado pelo Rhodes, quase R$ 22
milhões desapareceram, de acordo com os auditores.
Confederação Nacional do Transporte
Clésio
Andrade foi presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros
de Belo Horizonte e da Federação das Empresas de Transporte Rodoviário de Minas
Gerais . Em 1993, foi eleito presidente da Confederação Nacional do Transporte,
entidade sindical de grau superior que representa 28 federações, três
sindicatos nacionais e 15 associações nacionais. Durante seu cargo, ele pediu
ao governo federal redução de tarifas a empresas de transporte público.
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