A Veja nem aí para a Justiça
e o TSE cudando dos 'decotes'
Fernando Brito - 25 de outubro de 2014 | 22:55
O TSE mandou a Veja dar “direito de resposta” a Dilma Rousseff.
Mudou o texto e só autorizou um bem chinfrim, porque, segundo o ministro´relator, as respostas oferecidas estavam impregnadas “de expressões impertinentes, e que assim merecem decotes para não render ensejo a novo pedido de direito de resposta.”
Decotes.
A ordem era que isso se fizesse “imediatamente”.
Isso foi por volta das 19 horas, pouco mais que isso.
Depois de um dia inteiro, como se vê na foto, que a capa da Veja virou o que era, desde o princípio: um panfleto de Aécio Neves.
Faltam 20 minutos para as 11 e neca de direito de resposta, já pífio, nosite da revista que espalhou, como panfletos, a sua capa infamante.
Nada.
Os advogados da Veja, talvez, estejam repetindo a correria a Gilmar Mendes para suspender a decisão, que se diz “imediata”.
Enquanto isso, perdoem a expressão chula, “cagam e andam” para o TSE.
Talvez publiquem o “direito de resposta” de madrugada.
Imaginem se cai um viaduto e o site da Veja, por “razões técnicas” só noticia três horas depois. Ou quatro, ou cinco…
Suas Excelências, os ministros do TSE estão sendo feitos de babacas, de novo com o perdão da palavra.
Todos estão tomando um bom vinho, agora.
“Salvaram a cara” jurídica.
Quem sabe, às duas da manhã, coloquem no ar.
Pelo menos, o meu professor das “bolinhas de papel” do ginásio fazia cara de brabo.
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