No programa de rádio dos candidatos à Presidência desta segunda-feira, Dilma Rousseff (PT) afirmou que vem tentando ajudar a resolver a crise hídrica que acomete o estado de São Paulo, mas que o governador tucano, Geraldo Alckmin, tem recusado apoio federal. Dilma afirma que, no caso da gestão de águas, "o presidente só pode agir se o governador autorizar essa parceria" e atribuiu o problema ao "modelo de gestão tucana" o qual, segundo ela, Aécio "não só defende como representa". A candidata citou a ação do Ministério Público de Minas contra o tucano, que segundo o órgão, aplicou apenas 7% dos 12% obrigatórios na Saúde em 2009 e pede ressarcimento de R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos.
- É preocupante e também muito triste saber que os brasileiros que vivem em São Paulo, estado mais rico do país, estão passando por uma crise de falta d'água sem precedentes - afirmou Dilma - Triste, porque estamos falando de um problema alertado há 10 anos. Um problema que segundo técnicos do próprio governo estadual, poderia se evitada com obras feitas antecipadamente.
Dilma declarou ainda que o governo federal "está disposto a participar de tudo o que for preciso para tirar a população de São Paulo desta situação dramática".
- Com o agravamento da situação, o governo de São Paulo precisa mudar de atitude. Como uma prova de nossa disposição, estamos liberando pela Caixa Econômica Federal, em juros subsidiados, R$ 1,8 bilhão de reais para o sistema produtor de água São Lourenço.
O programa petista ressaltou ainda que o "primeiro estado a se livrar do racionamento"(de energia elétrica) que ocorreu durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o Rio Grande do Sul, onde Dilma era secretária do governo. No fim da propaganda, a presidente voltou a falar, destacando que, "por um caminho concreto e real", vai "continuar o que está bom e corrigir o necessário".
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