Se liga Dilma: a mídia é
o partido da oposição
A mídia fez que aceitou, cobrando como preço o distanciamento do Lula. Quando a mídia percebeu que a ligação entre os dois é inquebrantável, retomou um clima de guerra contra ela e seu governo.
As manchetes da mídia buscam criar um clima de crise (a palavra mais proferida pela mídia, junto com a de caos), visando desgastar a imagem do governo, artificialmente, a partir de dificuldades reais. A própria Dilma faz uma resenha dessas manipulações, recordando o caos energético, como modelo de manipulação, cujas previsões se revelaram totalmente falsas.
As manipulações em torno do suposto descontrole inflacionário. Adeptos do governo que levou a inflação no Brasil à casa dos 4 dígitos, querem aparecer como os defensores da estabilidade monetária.
Buscam igualmente passar a ideia de que não temos o governo competente que se impôs pela sua eficiência, mas uma presidenta supostamente incapaz de enfrentar os problemas do Brasil.
Para aumentar a dimensão do problema, o governo revela não ter uma politica de comunicações – é a politica da não politica -, para desmentir as diárias falácias que a mídia lança contra o governo. Para transmitir a posições do governo. Para abrir os espaços indispensáveis, para que a Dilma e todo o governo, possa falar e ouvir constantemente o povo.
Toda vez que a Dilma fala, os resultados são muito positivos, confirmando que o governo tem o que dizer, faltam canais de comunicação. Além de que não se conhecem porta-vozes que estejam, constantemente, falando ao povo o que o governo tem a dizer.
A proximidade da campanha eleitoral aumentará a guerra no plano das comunicações. Não basta o governo governar bem. É preciso expandir, democratizar os canais de comunicação, ouvir e falar o tempo todo.
Se liga, Dilma! Seja um pouco mais bolada na vida real. Vai ser bom pro governo. E povo vai gostar!
(postado por Emir Sader, em 15/jun/2013)
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