domingo, 23 de junho de 2013

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GASPARI AMEAÇA BARROSO

E LANÇA BARBOSA                     

Chapéu é o que não falta.
Paulo Henrique Amorim                                                    Conversa Afiada
 Saiu na Folha (*) e o no Globo, dois agentes do Golpe, no PiG (**):

UM EXERCÍCIO DE FANTASIA FUTUROLÓGICA

O STF livra os mensaleiros da prisão, Joaquim Barbosa joga a toga sobre a mesa e vira candidato a presidente
Numa tarde de Brasília, o Supremo Tribunal Federal reúne-se para julgar os recursos dos mensaleiros, revoga as condenações por formação de quadrilha e livra-os do cárcere. Joaquim Barbosa, o presidente da corte que relatara o processo, joga a toga sobre a bancada, faz um breve discurso, renuncia ao cargo, sai do prédio e chama um táxi. Dias depois, seu nome é lançado como candidato à Presidência da República.
Há fantasia nesse cenário, mas o gesto da renúncia é uma possibilidade real. Se Joaquim Barbosa será candidato, trata-se de pura futurologia.
Quem duvida dessa possibilidade apresenta o que seria um obstáculo intransponível: a falta de base política. Alguém conhece pessoa que votará no candidato que for indicado pelo PMDB? Ter base partidária é mais uma carga do que um impulso, mesmo no caso do PT. Para a campanha da doutora Dilma será bom negócio esquecer a estrelinha vermelha, fechando o foco na personalização de seu governo. O PT decidiu confundir-se com os mensaleiros. Problema dele.
(…)

Talvez esse exercício de futurologia tenha o valor de uma leitura de cartas. Sobretudo se o PT perceber que a ida dos mensaleiros para a prisão, ainda este ano, deixará de ser um peso nas suas costas. Afinal, depois que Fernando Haddad e Geraldo Alckmin acordaram o monstro, é difícil saber como levar a rua para casa, mas é certo que o monstro sairá de casa se os mensaleiros forem poupados.
Às 19h de quinta-feira, os manifestantes que estavam na avenida Paulista em frente ao prédio da Gazeta mandaram que as bandeiras vermelhas fossem abaixadas: “O povo unido não precisa de partido”. Minutos depois, queimaram algumas. Há 12 anos elas estavam lá, gloriosas, festejando a eleição de Lula.



Navalha
Gaspari, como se sabe, é o dos múltiplos chapéus, ou, diria ele próprio, um chapeleiro.
Na verdade, o único chapéu que ele usa até nas madrugadas insones é o do Padim Pade Cerra, o único a quem o Padim dá ouvidos.
A ultima acrobacia de múltiplos chapéus, uma espécie de “fantasia passadológica”, foi elevar ao panteão dos mártires de sua Teologia doméstica um comunista – Jacob Gorender – e um ex-patrão, Victor Civita …
Chapéu é o que não falta.
Convenhamos, amigo navegante, enfiar a faca no pescoço do Barroso e do Zavascki, até aqui, nem o Ataulfo Merval de Paiva (***) ousou !
Levar o “monstro” para a porta do STF e quebrar aquilo tudo, já imaginou, amigo navegante ?
Fantasia de um chapeleiro louco ?
Ou de um chapeleiro “apartidário”?
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão medíocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notória mediocridade.

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