sábado, 15 de junho de 2013

HADDAD: O TRANSPORTE É CARO.
O AUMENTO, INADIÁVEL                      

Haddad não acredita que o movimento chegue a atingir  Dilma.
Paulo Henrique Amorim                                                   Conversa fiada 
O ansioso blogueiro reproduz observações do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, por telefone, numa entrevista nessa sexta-feira, 14:

Ainda como Ministro da Educação e como pré-candidato a prefeito, ele tinha a percepção de que a questão do transporte urbano é um problema central da administração pública de São Paulo.

Transporte” foi o tema central da sua campanha.

O transporte é muito caro, pesa muito no bolso do trabalhador e exige uma política mais ampla do que abrir corredores de ônibus.

Corredor demora a fazer efeito, e é preciso tomar providências, já !

Quando sobe o salário do trabalhador, a gente se esquece de que sobe também o salário do motorista e do cobrador.

O salário do motorista e do cobrador subiu 8% ao ano, por três anos consecutivos, com a tarifa congelada e o subsidio correndo solto.

Era uma situação economicamente insustentável.

Com a redução dos 6% dos tributos federais e o aumento de R$ 0,20  – o primeiro em três anos – a conta fechou.

Mas, há quatro, cinco anos, há uma insatisfação subterrânea, silenciosa.

Que, agora, se tornou mais violenta, claro, porque ele é o prefeito e do PT. 

(Clique aqui para ler “As manifestações e a hipocrisia do PiG, especialmente da Globo”.)

Partidos políticos, como o PSTU e o PSOL, vão para a rua e ajudam a criar – com a mídia – um caldo de cultura de insubordinação.

Mas, o problema é real: o transporte é muito caro !

E ineficiente ! 

Mas, a prefeitura não tem com quem conversar.

As lideranças são frágeis, que se organizam nas redes sociais.

(Que organizam movimentos, mas dificultam a formação de lideranças – PHA)

Haddad tem notícia de professor que liberou aluno que “queria ver a manifestação”.

A maioria a favor da manifestação não toma ônibus.

Tem a mão de gato dos que querem derrubar a Dilma ?, perguntou o ansioso blogueiro.

Em parte, sim, Haddad acredita.

Tem, no subterrâneo, aquela turma que diz que a inflação saiu do controle – por isso o Governo teve que aumentar a tarifa -, que a economia foi para o beleléu.

Tem, sim, tem isso. 

O pessoal que agora critica a Dilma porque aumentou a tarifa e antes criticava porque não aumentava.

Mas, Haddad não acredita que o movimento consiga atingir a Dilma: ele tem um caráter inequivocamente local.

Embora a mídia (aqui chamada de PiG (*) – PHA) possa querer espalhar o movimento.

E segunda-feira ?

A certa altura vamos ter que conversar, ele disse.

Não pode ser tudo ou nada !, concluiu.

Paulo Henrique Amorim
O transporte publico é tema central de qualquer candidato em São Paulo

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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